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Romeu Zema quer usar modelo de “corporation” para privatizar a Cemig em 2023

Romeu Zema quer usar modelo de “corporation” para privatizar a Cemig em 2023

O Estado não estaria vendendo a Cemig e sim recebendo investimentos, segundo o governador, que afirmou, “só de o Estado não ter a voz final”, ele já fica satisfeito.

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Direto da Redação

29-12-2022

09h:00

Renunciar o controle da Companhia de Energia de Minas Gerais (Cemig) e torná-la um “corporation”, segundo o jornal “Valor Econômico”, estaria nos planos do governador mineiro Romeu Zema, reeleito, e que toma posse do novo mandato em 1° de janeiro. O controle seria pulverizado, mas com o Estado sendo acionista relevante.

Mas ainda não há uma definição, porque poderia ser criada uma “golden share”, com o Estado tendo poder de veto em certos assuntos.

A publicação esclarece, o Estado não estaria vendendo a Cemig e sim recebendo investimentos. O governador afirmou que “só de o Estado não ter a voz final, eu fico satisfeito”, a Cemig “fica blindada contra a má gestão e o Estado continua recebendo dividendos e vai ter uma valorização”, afirmou.

Uma agenda de privatizações será definida ano que vem, pelo que disse Romeu Zema, duas delas as estatais Codemig e, Copasa.

Não é de hoje que ele tem planos de privatizar Cemig, mas houve resistência da parte da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

Calcado na reeleição, Zema retoma o plano e pretende executá-lo da maneira como foi a da Eletrobras e o Paraná acaba de replicar na Copel.

A Cemig reposicionou sua estratégia, reduziu a participação em negócios não estratégicos e direciona mais recursos, no Estado, para investimentos.

Imagem da Galeria Agora que foi reeleito, o governador Romeu Zema volta a querer privatizar a Cemig
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