Direto da Redação

23-12-2022

09h:10

É de se esperar que a privatização dos parques estaduais Ibitipoca e Itacolomi venha a aumentar mais ainda a beleza daquelas áreas dando a elas mais visibilidade e motivos de atração de turistas amantes da natureza, como aliás, acontece nos Estados Unidos, onde a iniciativa privada é dona de lugares lindos como os nossos.

Por 30 anos, a empresa Parques Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura, que na Bolsa de Valores (B3), em São Paulo, foi representada pela corretora Fram Capital, venceu o pregão de concessão dos parques, pelo valor de R$ 3,5 milhões. Entre as partes há um contrato assinado de mais de R$ 188 milhões

O que se espera que a iniciativa privada faça é a requalificação dos dois parques e promova a sua modernização, tornando as áreas mais atrativas com investimentos em infraestrutura a fim de bem receber os turistas, oferecendo restaurantes, quiosques e mirantes.

Com a privatização investimentos da ordem de R$ 15 milhões serão feitos durante essa primeira meia dúzia de anos, baseado em projeto do BNDES.

Para Mateus Simões, secretário-geral de Estado, por influência dos parques, a população do entorno será beneficiada e a consciência ambiental aumentada, além de tornar possível o aprendizado e o conhecimento das riquezas naturais exuberantes neles existentes.

Para Marília Melo, secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, os dois parques têm grande potencial turístico ainda a ser explorado. E na opinião dela, a concessão irá fazer com que as pessoas vejam essas áreas e busquem ajudar a protegê-las.

OS PARQUES

Com 1.772 metros de altitude, o Pico do Itacolomi, no parque era referência para os viajantes da Estrada Real de antigamente. Para o bandeirante paulista Antônio Dias, o pico era o “Farol dos Bandeirantes”.

Para quem ainda não sabe, palavra “Itacolomy” é da língua tupi e quer dizer “pedra menino”. Os indígenas encaravam o pico como o “filhote da montanha ou pedra mãe”.

Já o parque do Ibitipoca fica na Região Sudeste do Brasil, na Zona da Mata de Minas, nos municípios de Lima Duarte e Santa Rita do Ibitipoca. Com 1,488 hectares, criado em quatro de julho de 1973, a administração de um como do outro, até então, é do Instituto Estadual de Florestas – (IEF-MG)