Direto da Redação

22-12-2022

07h:00

A essa hora da manhã, 7h, os metroviários já estão na Praça Rui Barbosa, mais conhecida como Praça da Estação, no Centro da capital, reunidos em protesto contra a privatização do metrô de Belo Horizonte, marcado para hoje, 22, na Bolsa de Valores de São Paulo.

Paralisados há mais de uma semana, por não aceitarem a privatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos em Minas Gerais, eles acreditam estarem nessa luta em defesa do patrimônio público, em sintonia com as intenções do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, que toma posse no início do ano e é pela estatização dos bens públicos.

O Sindicato dos Empregados em Transporte Metroviários e Conexos de Minas Gerais é totalmente contrário às intenções do governador Romeu Zema. O leilão poderá mudar os rumos da greve, cujas estações de metrô estão fechadas. Os metroviários asseguravam que voltariam ao trabalho com 100% da capacidade, se o leilão fosse suspenso. Se isso não acontecer, o retorno ao trabalho deverá em escala mínima.

Enquanto não se tem uma definição, os usuários do metrô estão se virando como podem para não perderem o serviço de que cada um depende. Eles são, em verdade, os mais prejudicados. Por quase 100 dias, entre paralizações, os usuários foram os mais afetados.