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Para Minas Gerais tudo indica que o ano de 2022 não foi dos melhores nem dos piores

Para Minas Gerais tudo indica que o ano de 2022 não foi dos melhores nem dos piores

O governador Romeu Zema conseguiu equilibrar as contas do Estado e deve construir uma administração voltada para os investimentos em infraestrutura

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16-12-2022

17h18

Rolando T. Prudente*

Dentro de uma quinzena de dias, convencionalmente, como manda o calendário gregoriano, instituído em 1582 pelo papa Gregório XIII (1502-1585), entraremos o Ano-Novo, isto é, 2023. Esta é uma boa oportunidade para a gente fazer uma reflexão sobre a cidade, o Estado, o País e o mundo que estamos construindo.

Essa pergunta é essencial: você está satisfeito com a qualidade da sua vida e, por extensão, dos seus semelhantes, aqui e em todos os quadrantes deste mundo?

Este ano, que já vai dando os seus últimos suspiros, foi semelhante aos anteriores, tão drástico quanto os anteriores, porque sofremos as consequências provocadas pelo vírus da covid-19 e os erros políticos do atual presidente.

Todavia, para Minas Gerais, o ano também não foi dos melhores, mas pelo menos o governador Romeu Zema (Novo) pôde equilibrar as contas e pôs o Estado de volta aos trilhos. Talvez, se não fosse assim, ele não seria reeleito no primeiro turno, vencendo o ex-prefeito Alexandre Kalil que se candidatou certo de ser eleito e ficou decepcionado com o resultado.

Levando-se em conta a disposição do governador Zema, é possível que os próximos quatro anos sejam fundamentais para o passo maior pretendido por ele. Com a experiência que tem de empresário bem-sucedido, o governador imprime no Estado o mesmo ritmo empregado quando na vida privada.

De certa forma, Zema inovou à frente do Palácio dos Despachos ao não morar no Palácio das Mangabeiras e escancarar de vez as portas do Palácio da Liberdade para o público mineiro.

Ele conserva o jeito característico dos mineiros. Mais trabalha do que fala. E embora tenha apoiado publicamente o presidente em sua frustrada tentativa de se reeleger, parece não ter se empenhado o suficiente, conforme dizem bolsonaristas, para mudar o quadro das eleições, e Bolsonaro, que já havia perdido em Minas, no primeiro turno, não conseguiu reverter o resultado no segundo turno, e ainda desmerece o esforço do governador durante a campanha.

O que passou, passou. O importante é do dia 1° de janeiro de 2023 em diante. Zema deve fazer o possível para bem se relacionar com o presidente diplomado a ser empossado, pela terceira vez, presidente do Brasil, dentro de 15 dias, com a missão de unificar o País.

Imagem da Galeria O governador Romeu Zema preferiu não morar no Palácio das Mangabeiras
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