Direto da Redação

08-12-2022

06h:48

Nove meses depois de assumir a Prefeitura de Belo Horizonte, no lugar de Alexandre Kalil, que disputou o governo de Minas e perdeu para Romeu Zema, reeleito, Fuad Noman foi alvo de pedido de impeachment, nesta semana, acusado de nepotismo.

Segundo a acusação recebida pela presidente da Câmara Municipal, Neli Aquino (Podemos), que diz ter encontrado “a existência de elementos mínimos”, para aceitar o pedido, em plena movimentação de disputa da Presidência da Casa, marcada para dia 12, segunda-feira, quando Belo Horizonte completa seus 125 anos.

Fuad Noman teria nomeado parentes de edis em cargos comissionados, e, por isso, praticado nepotismo, segundo petição do advogado Mariel Marra (PP), que quer seja verificada a infração do prefeito. Ele teria nomeado um sobrinho e um genro da vereadora Marilda Portel (Cidadania) e a cunhada do vereador Walter Tosta (PL).

Tudo indica que uma coisa está relacionada a outra, a disputa da Presidência da Casa. O desejo do prefeito é ver Bruno Miranda (PDT) na presidência ou senão Claudiney Dulim (Avante).

Por fora corre o candidato independente, Gabriel Azevedo (sem partido). O certo é que há uma disputa ferrenha do apoio de 21 dos 41 vereadores para alcançar a vitória.