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Vice-governador eleito, Mateus Simões, se revela como o homem do apaziguamento

Vice-governador eleito, Mateus Simões, se revela como o homem do apaziguamento

Ele já se encontrou várias vezes com a equipe de transição do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e conclui que o bom relacionamento deve ser a tônica do governo mineiro.

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Direto da Redação

30-11-2022

06h:30

Alberto Sena*

Pelo que se pode depreender do cenário político mineiro, o vice-governador eleito de Minas, Mateus Simões (Novo), desempenha função de embaixador do governador reeleito Romeu Zema junto à equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.

A missão dele neste momento, é de apaziguar os ânimos, pois todos se recordam de que o governador Romeu Zema apoiou o presidente Jair Messias Bolsonaro nas eleições presidenciais. E ainda na fase de campanha, o presidente eleito deixou claro que isso não seria empecilho para o relacionamento com os mineiros.

Faço questão de lembrar disso porque o momento é de acabar com os sentimentos negativos que pululam no Brasil. Cada um de nós precisa querer e pensar em mudança para todos os brasileiros e acabar com as divisões que só prejudicam.

O que aconteceu durante a campanha, acabou-se com o resultado das urnas eletrônicas, que demonstraram segurança, eficácia e eficiência. Agora, o pensamento e a prática são no rumo da construção de um País onde ninguém passe fome, com Educação Pública de qualidade, tenha saúde, tenha emprego para se sustentar e à família.

É fundamental afirmar, aqui, a importância do Estado de Minas Gerais perante a Nação brasileira. Só para registrar, o povo mineiro foi responsável pela eleição do presidente eleito. E mesmo que se isso não tivesse ocorrido, Lula não deve levar em conta essas picuinhas porque esta é a maior chance da vida dele para construir algo que poderá consagrá-lo como o maior presidente do mundo.

Se ele fizer de fato o que prometeu durante a campanha, praticando um governo transparente, voltado para as necessidades do povo, mesmo que tenha afirmado não almejar reeleição, a vontade popular poderá mudar a cabeça dele, e para sempre os fantasmas do pretérito se esfumaçarão no ar.

Então, pelo que se pode depreender, como dizia no início, Minas está fazendo a coisa certa, não dificultando nada para a equipe de transição, dentro de uma expectativa de apaziguamento, porque esse deve ser o comportamento, não só em Minas, mas em todos os estados, dentro do pensamento comum de construção da vocação do Brasil, que é a de ocupar o status de maior potência do mundo, não das armas, mas do saber, dentro dos princípios apontados pelas educadores Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro.

Mesmo porque há questões por serem resolvidas já, em Minas, como a privatização do metrô de Belo Horizonte, com leilão marcado para o dia 22 de dezembro, e da Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa), para o próximo mês.

O governo mineiro é a favor das privatizações, mas a equipe de transição é contra, e os dois lados precisam encontrar a melhor saída, sem maiores atropelos.

*Editor Geral.

Imagem da Galeria O vice-governador eleito está fazendo um trabalho de apaziguamento para o próximo governo
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