Direto da Redação

23-11-2022

08h:33

A icônica Banda Skank vai fazer o seu último show, em março de 2023, para tristeza da legião de seus seguidores. A data da última exibição será dia 26, segundo anúncio feito pela banda famosa na segunda-feira, dia 21.

E para a derradeira exibição do grupo, o palco não poderia ser melhor e mais amplo do que o Estádio do Mineirão, na Pampulha, em Belo Horizonte (MG) e desde já se pode imaginá-lo cheio, como nas mais ferrenhas disputas entre Atlético e Cruzeiro. A venda de ingressos começa dia 1° do mês de dezembro.

Antes de anunciar a data para o derradeiro show, o Skank fez o que denominou “Turnê da Despedida” pelo Brasil adentro.

Durante a pandemia da coronavírus, os integrantes da banda deram um tempo e retomaram as apresentações recentemente nas capitais brasileiras, com um importante detalhe, sempre com os ingressos esgotados.

Consagrada com uma das principais banda do Brasil, Skank vai se despedir do público com a mesma formação que a levou aos quadrantes: Samuel Rosa (guitarra e vocal) Lelo Zanetti (baixo), Henrique Portugal (teclados) e Haroldo Ferretti (bateria).

A ocasião sugere contar pelo menos um pouco da história dessa banda que, em pouco tempo, ganhou a simpatia dos brasileiros. Para isso, importante é dar uma mergulhada no ano de 1983, quando Samuel Rosa e Henrique Portugal integravam a banda de reggae Pouso Alto, juntamente aos irmãos Alexandre e Dinho.

Doze anos depois, em 1991, o grupo tinha uma apresentação marcada no AeroAnta, na capital de São Paulo e dois integrantes tiveram de ser substituídos por Lelo Zaneti, no baixo, e Haroldo Ferreti, na bateria. Foi nessa mesma ocasião que o nome do grupo foi mudado para Skank, baseada na música “Easy Skanking”, de Bob Marley.

Diante de 37 pessoas, em 1991, Skank fez a estreia e a apresentação foi importante para eles porque gostaram de exibir juntos e resolveram continuar. Ao longo do tempo eles tiveram muitas dificuldades no tocante a lançamento de álbum independente, entre outros.

Todavia, aprumaram-se e construíram um estilo sonoro sem igual. Foi o bastante para que pudessem cativar o público e as suas apresentações foram sempre de casa cheia e ingressos esgotados.

Em resumo, foram três décadas de uma convivência exitosa e bem inspirada dentro do pop rock brasileiro.

Agora, resta aguardar o último show, para alegria e ao mesmo tempo tristeza dos fãs da banda, se é que eles conseguirão viver separados depois de tanto sucesso.