21-11-2022

08h:58

Bento Batista*

Os apoiadores do presidente Jair Messias Bolsonaro tinham mais é que se conformarem com o resultado das urnas eletrônicas e pensar nos brasileiros e no Brasil. Mais ainda, sendo pragmáticos, tendo em vista 2026, quando democraticamente “o mito” poderia voltar ao poder, por meio do voto. Estão perdendo tempo precioso.

O País foi arrombado, literalmente, e muita coisa irá aparecer para fazer os radicais apoiadores caírem na real. O que o presidente gastou na tentativa de se reeleger, usando a máquina pública e não obteve êxito, porque a maioria do povo brasileiro não está satisfeita com o governo dele. Ponto final.

Qual governo democrático essa chusma de radicais poderia oferecer acaso viesse a assumir um Brasil desse tamanho, se pedem em frente aos portões do Exército para que assuma, aplicando um golpe, estando todos diante de resultados das urnas, limpos; venceu o que recebeu mais votos.

Porque e para quê radicalizar de tal forma, sabendo que não chegará a lugar positivo nenhum e se está fazendo papel no mínimo ridículo, sabendo que o mundo inteiro reconhece o novo governo eleito pela maioria dos brasileiros antes mesmo de sua posse.

O momento é de trabalhar a fim de resgatar quase tudo no País que foi maltratado pelo desgoverno de um personagem que jamais poderia governar, como na realidade não governou, desgovernou a nação.

Diante de cenas tão chocantes vistas ultimamente, como a do apoiador de Bolsonaro, o ex-presidente do PTB, Roberto Jeferson, o Bob, que jogou granada na Polícia Federal e disparou 50 tiros de fuzil nos policiais; mais aquela da deputada Carla Zambelli, também apoiadora, correndo com pistola em punho atrás de um homem negro; além de demonstrações de ódio da parte de apoiadores outros, duvido que alguém, um pai de família, em sã consciência teria a alegria de ver seus descendentes imitando os maus exemplos exaustivamente mostrados pelo presidente.

Se os manifestantes inconformados estivessem pensando mesmo nos brasileiros e no Brasil, a essa altura, fazendo papel de bobos ou de bucha de canhão, já teriam recolhido as tralhas a fim de irem embora para casa, certos de que ali perderam tempo enquanto brigavam contra fantasmas criados por mentes doentias, supersticiosas, que ainda acreditam em mula sem cabeça e lobisomem.

*Jornalista