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Em maio de 2020, o sociólogo Jeremy Rifkin fez uma aterradora previsão sobre o coronavírus

Em maio de 2020, o sociólogo Jeremy Rifkin fez uma aterradora previsão sobre o coronavírus

O significado da volta do uso de máscara, devido ao recrudescimento do vírus, leva a gente a pensar que a previsão dele faz sentido, por causa principalmente dos negacionistas.

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18-11-2022

10h:46

Anes Otrebla*

Pouco depois do início da pandemia da covid-19, no dia 14 de maio de 2020, eu li um artigo publicado na BBC News, assinado por Juan M. Zafra, que entrevistava o sociólogo norte-americano Jeremy Rifkin, sobre a expansão da doença no mundo, ocasião em que ele fez uma aterradora previsão a respeito do coronavírus.

Dentre muitas outras coisas, ele dizia: “Estamos diante de uma ameaça de extinção” – da humanidade.

Achei chocante essa fala dele e com o passar dos meses vieram as vacinas na base do “Deus nos acuda”, e a pandemia se foi arrefecendo.

Como o mundo inteiro pôde sentir na própria pele e na alma, 2020 a 2022 foram anos sofríveis devido aos danos provocados aqui e no mundo pelo vírus.

Tinha-se a impressão de que o mundo, e aqui, especialmente, porque afinal, é onde estamos, tudo ia mudar. Nada seria a mesma coisa de antes da covid-19.

Nesse meio tempo, veio a campanha de vacinação da primeira dose, e houve quem, cabeça-dura, se recusasse a tomá-la.

Quem não tomou ganhou a alcunha de “negacionista”.

Vieram a segunda, a terceira e a quarta doses.

Os negacionistas permaneceram renitentes. Houve quem tomasse as duas doses e tinha de tomar as outras e não tomou.

Bem fez quem tomou até a quarta dose, porque segundo os entendidos, os que ficaram só na segunda dose já estão desprotegidos e podem pegar o vírus atual circulante, aqui, e é mais potente até do que o primeiro.

Resultado de tudo isso, não ficamos livres das máscaras porque continuamos a ter de enfrentar a covid-19 transmudada.

Se tivéssemos, todos, vacinados, a conversa seria outra completamente diferente.

Mas diante desta realidade nova, a volta das máscaras me fez lembrar do sociólogo Jeremy Rifkin, invocada no início deste texto e de sua previsão. Com a volta do vírus e a obrigatoriedade do uso de máscara, a previsão dele, infelizmente, passa a fazer sentido.

*Jornalista.

Imagem da Galeria O sociólogo Jeremy Rifkin é respeitado no mundo todo e a sua previsão é assustadora
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