Direto da Redação

09-11-2022

07h:54

Tudo indica que vai “pintar um clima” ruim para os bolsonaristas exacerbados e inconformados com o resultado das urnas eletrônicas do dia 30 de outubro.

A essa altura, os participantes, os caminhoneiros e quem os financiou, devem ficar de barbas de molho porque o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal quer saber da Polícia Federal (PF) a identidade dos líderes das ações antidemocráticas, e, em especial, quem são os donos dos caminhões utilizados nos bloqueios.

Antes de ter pedido a Polícia Federal para enviar as informações disponíveis, o ministro deu 48 horas a Polícia Rodoviárias Federal (PRF) enviar relatório com tim-tim por tim-tim, todas as multas distribuídas aos bolsonaristas que participaram dos bloqueios de rodovias.

A atuação do ministro Moraes tem sido a melhor e mais firme possível, e como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele sabe que não dá para contestar as urnas diante da lisura como tudo se deu. Uma eleição limpa e tão transparente que, reagir contra o resultado dela, como fazem os bolsonaristas, é a mesma coisa de brigar com miragens no deserto da ignorância.

O melhor que esse pessoal tem a fazer, é recolher os pertences e ir embora cuidar da vida porque, como se diz, o que está feito não está mais por fazer.

Resta aguardar o que o ministro Moraes está reservando para cada um.

Os que exorbitaram, podem ter certeza, eles serão de alguma forma punidos porque não se pode conceber que um resultado de um pleito democrático seja contestado, com o outro lado, derrotado legalmente, querendo mudar o resultado.

O presidente do TSE raciocina dentro de um princípio muito simples, os caminhoneiros não têm tempo de ficar parados bloqueando rodovias porque correm atrás de dinheiro e da entrega das mercadorias.

Certamente há por trás deles e dos bloqueios quem os financiam e estão sentados atrás de uma mesa, enquanto os caminhoneiros e demais bolsonaristas estão no “front” se vestindo com a bandeira do Brasil, como se fossem mais brasileiros do que os outros.

Ao caírem na real, cada um poderá se surpreender ao receber uma comunicação por escrito e com o carimbo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nessa hora, se conscientizará da bobagem feita, como aquela do “Patriota do Caminhão”, que carregará para sempre o estigma.