A campanha política passou, as eleições terminaram, o preço da gasolina voltou a subir
É de se perguntar por que mesmo os combustíveis voltaram a ser majorados? Tudo indica que a ANP segurou os preços para ajudar o presidente, mas pelo visto, nada adiantou.
Direto da Redação
08-11-2022
14h:10
Até parece que o preço da gasolina vinha caindo só por causa das eleições. Só quem acredita em coincidência vai crer nisso. A queda de preço talvez fizesse parte do pacote que o presidente Bolsonaro andou editando numa tentativa de ganhar a simpatia de eleitores e favorecê-lo nas eleições.
Agora que o resultado aí está e mostra a segurança, a eficiência e a eficácia das urnas, e o presidente dando mostras de que já terminou o mandato, o preço do comestível voltou a subir.
Quem está de olho contabiliza, o preço médio da gasolina comum subiu pela quarta semana, e assim, de grão em grão, logo vai a R$ 5 ou mais o litro e tudo será “como dantes no quartel de Abrantes”.
No posto de gasolina na confluência de Avenida do Contorno com Rua Joaquim Murtinho, a gasolina comum era vendida a R$ 4,89, no Bairro Santo Antônio.
É preciso levar em conta, entretanto, que o movimento antidemocrático dos bolsonaristas, com bloqueios de rodovias, prejudicou o fornecimento normal de combustíveis, como se verificou em São Paulo e Santa Catarina.
Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a gasolina já é encontrada a R$ 5 e até mais em 11 unidades da federação. A R$ 5,51, o maior preço médio, foi encontrado na Bahia, seguida pelo Rio Grande do Norte, R$ 5,44.
Segundo a ANP, o etanol foi vendido nos postos a R$ 3,70, com alta de 1,9% em comparação com a semana passada, comercializado a R$ 3,63.
Na semana passada, o óleo diesel vendido a R$ 6,56, chegou a R$ 6,58, com aumento de 0,3%.