No afã de protestar contra a vitória legítima de Lula, apoiadores de Bolsonaro “fizeram loucuras”
Dentre as mais hilárias, a do rapaz de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, que se abraçou ao para-brisa de uma carreta e não queria desgrudar dela nem sob ameaça de levá-lo à delegacia.
Direto da Redação
06-11-2022
07h:05
Com todo respeito devido ao semelhante, me desculpem, mas não podia deixar de narrar aqui o quanto os apoiadores do presidente Jair Messias Bolsonaro têm sido hilários e acabaram, sem querer querendo criando os mais engraçados “memes” ao demonstrarem o quão antidemocratas foram por contestarem o resultado legítimo das urnas.
Muitos deles se vestiram de amarelo e saíram por aí fazendo as mais diversas piruetas, chamar o papel de ridículo é pouco para classificar, como aquele indivíduo que se abraçou com o para-brisa de uma carreta – Júnior Cesar Peixoto, de Caruaru, Agreste de Pernambuco – e se grudou nela como se estivesse colado, para com isso expressar não se sabia o quê.
Isso se deu na BR-232 e o proprietário do veículo pediu ao Júnior para desgrudar da carreta, e como não foi atendido, mesmo ele ameaçando levar o apoiador de Bolsonaro à delegacia de polícia próxima. Nem assim o indivíduo desceu.
Então, o que fez o motorista? Cumpriu a ameaça e o levava para uma delegacia quando numa descida, o “Patriota do Caminhão”, como vem sendo chamado, deu sinal para descer e o motorista atendeu.
- Pôxa, cara, quer complicar a minha vida – Disse o motorista.
Ao que o Júnior ficou, como se diz, com cara de tacho, e o motorista emendou:
- Tenho três filhos, preciso trabalhar – E assim ele justificou o fato de ter furado o bloqueio, o que gerou a ação tresloucada do Júnior.
A gente vendo a cena e os “memes” surgidos é de fazer rir ao ponto de exercitar os músculos abdominais. Dava até para imaginar o que poderia estar passando pela cabeça dele, àquela altura, com o caminhão em movimento e o homem grudado no para-brisa, boné na cabeça e ainda assim tinha os cabelos aos ventos, sob risco de cair e morrer pela liberdade de se grudar à frente de uma carreta, parecendo um “patriota enlouquecido”.