Direto da Redação

30-10-2022

19h:32

Alberto Sena

Cumpriu-se o que estava escrito nas estrelas, Luiz Inácio Lula da Silva presidente – e pela terceira vez. Ganhou o estilo “paz e amor” contra os modos agressivos e contrários à ordem pública do presidente que jamais, em tempo algum, podia ter sido, porque lançou o País uma década para trás. Foram 50,90% dos votos para Lula e 49,10% para Bolsonaro.

Sempre fui político, mas nunca fui partidário. Qualquer outro candidato que estivesse no lugar de Lula receberia o meu voto, porque o objetivo é não deixar prevalecer o estilo grotesco do bolsonarismo.

Se a gente levar em conta a idade de Lula, quando disse que não iria pleitear a reeleição, ele está falando a verdade, porque, certamente, ao final deste mandato, não terá forças físicas para encarar desafio semelhante.

Baseado nisso, posso prever que ele fará uma administração ao ponto de ser considerado “o melhor presidente do mundo”.

Ele sabe que, aqui, o terreno é fértil e então investirá maciçamente na Educação, de uma ponta a outra; vai matar a fome de milhões de famílias; vai resgatar a dignidade do povão, e por mal dos pecados do ministro Paulo Guedes, empregadas domésticas irão voltar a viajar de avião.

E sabe por que estou a prever tudo isso? Porque a vida não dará ao Lula outra chance de fazer o que ele deveria ter acabado de fazer na sua segunda chance, isto é, devia ter investido nos brasileiros socialmente e não só dando condições de comprar bens de consumo.

Lula assume o governo do Brasil pela terceira vez, aos 77 anos de idade. Quando estiver com 81 anos estará terminando o mandato. E na hipótese remota de ele se desdizer e querer disputar reeleição, o peso da idade certamente falará mais alto.

Se o presidente eleito atacar todas as principais questões brasileiras, a partir da Educação de tempo integral para as crianças e os jovens brasileiros; e puser comida na mesa de milhões de famílias famintas; assegurar a Saúde da população com reconhecimento da competência do SUS; reduzir a taxa de desemprego; se ele governar nessa linha, ao final será considerado “o maior presidente do mundo”.

E para a glória dele, torneiro mecânico, de nove dedos, o seu sucessor será quem ele quiser e indicar.

Já podemos ficar de olho nisso.

Assim como estaremos de olho nele, Lula, em quem depositamos todos os votos de uma profícua administração deste gigante de gente brasileira, raça exaltada pelo professor Darcy Ribeiro, este em plena comemoração do seu centenário.

Lula presidente!