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E faltando pouco tempo para o final da partida, ministro Paulo Guedes comete “sincericídio”

E faltando pouco tempo para o final da partida, ministro Paulo Guedes comete “sincericídio”

Em São Paulo, palestrando com empresários, ele ao invés de buscar melhorar a atuação do presidente em busca de reeleição, consegue o contrário numa fração de segundos.

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Direto da Redação

29-10-2022

6h:25

Alberto Sena

Depois do espetáculo assombroso protagonizado pelo ex-deputado e ex-presidente do PTB, Roberto Jefferson, o Bob, e em seguida o envolvimento de rádios do Nordeste em um caso pífio, quando se esperava mais alguma coisa, veio; e foi da parte do ministro da Economia, Paulo Guedes.

O que foi que o ministro fez? Simplesmente cometeu “sincericídio” ao dizer para empresários, em São Paulo, que o governo Bolsonaro “rouba menos” numa comparação com o de Lula.

O que aconteceu com o ministro é chamado também de “ato falho”. Isso acontece. Mas acontece quando existe algo, alguma substância ocupa o espaço mental no bestunto do indivíduo e num determinado momento, sem querer, escapa.

Claro, o ministro tentou corrigir, mas o dito já estava na internet, o que demonstra a eficiência e a eficácia da comunicação dos nossos dias.

As pessoas públicas que se cuidem, porque nem tudo que se pensa se fala. Guedes foi escalado para entrar em campo em final de partida, e enquanto uns dão tiro no pé, ele marca gol contra.

E como nessa peleja nunca jamais em tempo algum há adiamento nem prorrogação, não dá nem tempo de compensar o estrago causado por uma fala de segundos, semelhante àquela do presidente sobre as meninas venezuelanas.

São estragos irreparáveis numa campanha, inda mais uma campanha como essa, cheia de ingredientes de todos os tipos, com ênfase para lições as mais negativas e repugnantes.

Quando não pinta um clima bom tudo piora quanto mais se quer consertar um dito, e então cai naquela situação, o tempo é curto, e não convém tocar mais no assunto. Só que não dá para evitar a repercussão.

Hoje, véspera da eleição, a julgar pelo andar da carruagem, é possível ainda acontecer algo para incendiar a campanha política mais crítica de todos os tempos.

Esta foi lastreada por um artifício praticamente inexistente noutras campanhas políticas chamado “fake news”, que em bom português significa “notícia falsa”.

O mais grave, no entanto, é termos uma boa parcela da sociedade engambelada, e a provar por meio do voto acreditar em “fake news”, mesmo estando diante da verdade nua e crua.

Imagem da Galeria O ministro Paulo Guedes cometeu ato falho ou o que ao dizer que o governo "rouba pouco"
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