Direto da Redação

21-10-2022

6h:12

Alberto Sena

Quem tem mais tempo de janela não quer dizer que seja melhor do que os outros, mas significa já ter vivido mais até aqui ao ponto de conhecer um tanto da história dos dias a dias. Só isto.

E por que estou a dizer isso? Porque nunca se viu, em tempo algum, uma campanha política para presidente da República tão esquisita ou repulsiva em vários momentos, do que essa em curso, a deixar a opinião pública – dos que pensam com o bestunto próprio – envergonhada.

Pai ou avô como eu há por aí por esse Brasil varonil uma porção e acredito não haver em nosso meio quem queira deixar por herança aos que aqui irão continuar depois de nós, um País marginal, menosprezado pelas nações civilizadas. Ao ponto até de o brasileiro ser hostilizado lá fora. Vamos querer isso?

Imagina ter um filho ou um neto hostilizado lá fora porque politicamente o Brasil assumiu feições hostis?

Nós estamos no fio da navalha.

Se pendermos para um lado, é isso; se pendermos para o outro, é aquilo.

Ou, senão, para um lado é assim e para o outro é assado.

Quem quer para os filhos e netos um Brasil violento, no qual os cidadãos se sentirão no direito de afrontar as leis e a ordem baseados em exemplos vindos de cima?

Para os filhos e para os netos, quem é pai ou avô, queremos o melhor, mas antes de pensar neles, mais nobre e altruístico é pensar no bem-estar dos brasileiros como um todo.

Querer defender o seu, todos querem, e é aí onde mora o perigo, o Brasil precisa de soluções porque os problemas são muitos e as carências diversas.

O País carece de investimentos maciços em Educação, e ao contrário disso, o que os brasileiros viram foram as mais estapafúrdias cenas envolvendo o Ministério da Educação, o MEC, justamente o ponto nevrálgico da carência brasileira. Tiraram de um para vestir outros santos, só que de pau-oco.

Da parte de quem quer impor uma nova ordem, que em verdade é uma desordem e afronta todos os princípios de uma relação entre patrícios e o mundo civilizado, dá para engolir, se se raciocinar em nome do todo, alguém de maus modos em tempos tão bicudos?

Diante do quadro e tendo em vista os filhos e os netos nossos, os brasileiros e o Brasil carecem de um presidente humano, que antes de tudo venha a pensar e a praticar aquilo que é mais prioritário ao povo que governa.

Estamos deitados em berços esplêndidos, mas só uma pequena minoria usufrui das benesses em detrimento de uma maioria que possui os mesmos direitos.

Uma Nação é feita de gente humana, e não por acaso, o Brasil está carente de um presidente que satisfaça as necessidades do seu povo, e não só os interesses do capital nacional e internacional.

Então, que todos tenham em mente, vote no melhor para presidente, ou será que quer viver mais quatro anos com dor de dente?!