Direto da Redação

10-10-2022

11h:40

Alberto Sena

Se se pudesse fotografar as teias dos telefonemas, dos e-mails, das mensagens via WhatsApp, do twiter, das rádio AM, FM, OC e rádio amador e outros meios de comunicação, inclusive por telepatia, acredito que uma teia intransponível estaria fotografada neste momento, aqui, em Minas Gerais.

São as articulações políticas, de um lado feitas pelos apoiadores do ex-presidente Lula e do outro, dos apoiadores do presidente Bolsonaro, a quem o governador de Minas, Romeu Zema concedeu apoio.

Seria concebida uma teia bem diferente se se pudesse fotografar tudo isso que vivemos, importante momento político que poderá traçar os futuros quatro anos de um presidente eleito ou reeleito em 30 deste outubro. Mais: é o destino dos brasileiros que está em jogo. Essa data vai entrar para a história como a de maior convulsão política, polarizada.

Ficou mais condimentada ainda durante e depois da visita do ex-presidente Lula, que reuniu na Praça da Liberdade e fez uma caminhada com uma grande concentração de apoiadores, ocasião em que diminui o apoio do governador Zema ao presidente Bolsonaro.

Disse que os mineiros não são gado para ser tangido de um lado para o outro. E encheu a bola da mineirada. Ao que o governador Zema confirmou, os mineiros não são gado e também encheu a nossa bola, claro, depois de uma reeleição em 1°. Turno.

Que essa disputa irá render muita coisa ainda, nos próximos 20 dias, ninguém deve ter a menor dúvida, principalmente porque temos pela frente um debate televisivo, o último, que poderá ter influência no resultado.

O Brasil não tem terremoto a não ser isoladamente em algumas regiões, como o Norte de Minas, por exemplo, em Montes Claros. Mas de modo geral são só ocorrências esparsas.

Entretanto, é possível que ocorra um cataclismo neste 2°. Turno, fruto do destempero de alguns, mas ao final dois serão os vitoriosos, o candidato que obtiver mais votos, e as urnas eletrônicas, que são motivo de orgulho do Brasil e exemplo para o mundo.