Direto da Redação

09-10-2022

15h:52

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à Presidência da República, encheu a Praça da Liberdade nesta manhã tarde de domingo, 9, e em meio à multidão que o cercou o tempo todo, conversou com representantes da imprensa mineira respondendo a perguntas várias.

Em uma delas, referente ao apoio do governador Romeu Zema (Novo) ao presidente Bolsonaro (PL), que pleiteia a reeleição, o ex-presidente considerou natural, não viu como uma novidade, mas duvidou que os seus adversários saibam do que ele fez por Minas Gerais no seu governo, e teceu um corolário de projetos, inclusos os de “Minha Casa Minas Vida”, rodovias e uma série de outras obras.

Ele disse isso como resposta à tentativa adversária de demover os eleitores dele com o adjutório do governador mineiro. “A única coisa que Zema deve levar em conta é que o povo não é gado”. O eleitor mineiro é consciente e sabe fazer as comparações.

Disse também que o governador mineiro não pode tratar os eleitores “como se pudessem ser tangidos para lá e pra cá”.

Diferentemente do seu adversário, Lula transmitia mensagens de otimismo dizendo que com ele o País irá voltar a ter uma relação amistosa com as demais nações.

Lula disse que o povo (o eleitor) não deve ser tratado como rebanho, mas como cidadão de inteligência, consciente, sabedor do que quer. Todavia, o governador Zema está livre para apoiar quem ele quiser.

Mas se ele souber 10% do que Lula fez por Minas Gerais, em seu governo como presidente, “terá um problema de remorso”. E ao mesmo tempo ele lançou um desafio ao dizer que “o povo (Belo Horizonte) pode medir quaisquer quatro anos meus com os quatro anos de governo Bolsonaro, disse o ex-presidente.

E enfatizou em outro momento, que na Presidência da República vai investir forte na economia abrindo o BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal a investimentos, de modo a dar chance a quem estiver interessado em crescer.

Vai investir na Educação porque nenhum país desenvolvimento chegou aonde está sem investir em escolas e universidades, porque cada engenheiro formado, cada médico e demais profissionais formados é o Brasil que ganha.