Direto da Redação

09-10-2022

6h:20

Alberto Sena

Por esses dias me chegou via WhatsApp um provérbio turco que diz o seguinte: “A floresta estava encolhendo, mas as árvores continuaram votando no machado, porque o machado era esperto e convenceu as árvores que por causa do seu cabo ser feito de madeira ele era uma delas”.

O Brasil pátria amada vive dias peculiares e não podia ser diferente tendo em vista a realização de um 2°. Turno de eleição para presidente, mas agregado a esse clima, há vários outros que acabam por tornar o todo quase insuportável, com torcida para o dia seguinte chegar logo.

Peço ao Pai de todos nós, dê-me licença para usar das coisas do reino a fim de expressar melhor, sem querer usar o seu santo nome em vão, como tem acontecido a torto e a direito na boca de políticos.

Comparo os brasileiros e o Brasil ao Cristo marcado para ser sacrificado no dia 30 deste mês.

Como todos sabemos de como a história bíblica se deu, além da tortura, do escárnio, do julgamento e tudo mais, Ele foi obrigado a levar a cruz até o Gólgota, e atravessou a chamada “Via Dolorosa” para ser crucificado.

Mas, Ele não foi crucificado sozinho. Havia dois homens crucificados, não com cravos, cada um em um lado da sua cruz.

Um deles foi perdoado no último momento por tudo feito em vida, e a ele foi assegurado o reino de Deus.

Ao outro não.

E olhe que ambos os dois em vida estavam condenados pelos mesmos crimes. Eram ladrões.

Fica aí para reflexão dos que pensam como o machado.

Uma certeza há em meio a todo esse clima, os brasileiros e o Brasil irão ressuscitar no dia seguinte.