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Sob pressão da Andifes e de reitores de universidades, MEC recua no corte de verbas

Sob pressão da Andifes e de reitores de universidades, MEC recua no corte de verbas

O ministro da Educação, Victor Godoy, certamente não contava com a reação fulminantes contra os bloqueios que inviabilizariam o funcionamento das instituições federais

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Direto da Redação

07-10-2022

21h:50

Sob pressão da Andifes e reitores de universidades e instituições federais, o Ministério da Educação (MEC), voltou atrás no decreto que cortava R$ 328,5 milhões das universidades e R$ 147 milhões dos colégios federais. Resolveu liberar os limites de empenho das instituições para o fim do exercício orçamentário, segundo anúncio feito pelo Ministro da Educação, Victor Godoy, nesta sexta-feira à tarde, 7.

“O limite de empenho será liberado para as universidades federais, institutos federais e para a CAPES. Conversei com o ministro Guedes e ele foi sensível. Agora estamos fazendo uma liberação para facilitar e agilizar a vida de todo mundo. Este movimento está sendo feito pelo Ministério da Economia, mantendo a responsabilidade fiscal”, disse Godoy.

No dia anterior ao primeiro turno das eleições, o governo federal publicou uma norma definindo novo bloqueio no orçamento do Ministério da Educação. Foi 5,8%, e como consequência reduzindo a possibilidade de empenhar despesas das universidades no valor de R$ 328,5 milhões e de R$147 milhões para os colégios federais.

 Os Cortes geraram reações vária e imediatas da Andifes e reitores de modo arte a incomodar o presidente Bolsonaro (PL), em campanha pela reeleição.

O ministro garante que a ação foi “limite temporário” para uso do dinheiro, que poderia ser liberado até dezembro. Mas os gestores de universidades mantidas pela União temem paralisação de atividades por falta de recursos, reagiram e o MEC retrocedeu.

Imagem da Galeria O Minitério da Educação voltou atrás e reconsidera os cortes das instituições federais
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