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Vivemos em plenitude a “Era da Obsolescência”, tudo tem o seu prazo de validade

Vivemos em plenitude a “Era da Obsolescência”, tudo tem o seu prazo de validade

Os consumidores devem ficar atentos ao fazer suas compras para não alimentarem a sanha dos empresários e comerciantes quase em geral, que só pensam em levar vantagem em tudo, como dizia uma craque de futebol

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Direto da Redação

06-10-2022

6h:21

Alberto Sena

Que a nossa sociedade é consumidora e consumista, não há dúvida. Muitas das vezes, não prestamos atenção nas mercadorias que nos são enfiadas pelos olhos ou pela goela abaixo, nos mercados e supermercados, além do comércio de materiais de higiene e limpeza doméstica.

Não é mais novidade que vivemos na “Era da Obsolescência Programada”. Tudo por nós consumido tem um prazo de validade, o que não passa de uma estratégia de marketing para a empresa assegurar a venda, na certeza de que cativou o cliente e este corresponderá às expectativas.

Mas, vamos juntos prestar atenção a certas coisas. Comecemos por uma simples caixa de bombons. As caixas continuam as mesmas, mas o número de bombons diminuiu bastante e o preço, ó, continua o mesmo?

Não que eu seja viciado em chocolate, mas porque conheço quem consome e tem verificado essa estratégia.

Outro exemplo: o desodorante da marca “Nívia”. Vinha apresentado em um tubo roliço. De um dia para o outro a embalagem perdeu uma banda, ficou praticamente só na metade. A troca de quê?

Os fabricantes abusam e a gente não toma uma atitude e assim os abusos persistem.

Mas qual atitude tomar? Alguém há de perguntar. A primeira delas é boicotar as marcas que perderam a credibilidade devido o descambo da qualidade do seu produto.

Mais um exemplo: o sabão em pó da marca “Omo”. Dizem que já foi bom. Antes, bastava um pouco do pó na lavação de roupas, e realmente, as vestimentas ficavam alvinhas. Hoje, o produto caiu de qualidade e já não compensa mais utilizá-lo.

Para alcançar o resultado conseguido antes, é necessário usar uma maior quantidade. Será que isso não faz parte de uma estratégia comercial para vender mais? Quem observa isso migra para outra marca de sabão em pó.

Quer mais? O café “3 Corações”. A gente foi notando, com o passar do tempo, primeiro a marca simbolicamente perdeu um coração, porque caiu a qualidade. Em seguida, perdeu outro. E deixaram cair a qualidade do café de tal modo que acaba de perder o coração 3, porque eu, que faço café todo dia, não vou coar mais esse pó, porque nem cheiro de café tem.

Tem muito mais, mas vamos ao último da série, o pão de queijo “Forno de Minas”. Quando saiu o primeiro pão de queijo, foi, como se diz, o maior barato! De repente, toda gente estava a comer pão de queijo.

Mas, com o tempo, sem querer entrar no mérito dos porquês, a qualidade se foi escambando e outras marcas foram surgindo e o pão de queijo “Forno de Minas” perdeu pelo menos um consumidor, eu, que migrei para outras marcas.

Como disse no início, vivemos a “Era da Obsolescência Programada”, em tudo, a partir da ganância dos empresários proprietários das marcas relacionadas, que a essa altura do mercado, já devem estar colhendo os resultados de suas estratégias comerciais equivocadas.

Em outras palavras, estão a receber no próprio pé o tiro disparado.

E pensar que tudo começou com a lâmpada elétrica.

A que foi inventada no ano 1901 continua acesa o dia e a noite toda até hoje.

Imagem da Galeria A qualidade do café é apenas um item desse tanto de produtos com baixa qualidade
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