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Queijo mineiro está na bica de ser considerado como “Patrimônio Imaterial da Humanidade”

Queijo mineiro está na bica de ser considerado como “Patrimônio Imaterial da Humanidade”

Daqui a pouco, queijos mineiros estarão nas bocas do mundo todo, quando a Unesco oficialmente conceder aos produtos originários de Minas o título. Os queijeiros estão em estado de graça

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Direto da Redação

26-09-2022

6h:38

O queijo mineiro será o primeiro patrimônio da cultura alimentar do Brasil mundialmente apreciado como “Patrimônio Imaterial da Humanidade da Unesco”, segmento da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Ciência e a Cultura.

Se depender do ministro do Turismo, Carlos Brito, que participou, no sábado, 24, da Feira de Turismo da Abav Expo, em Belo Horizonte, onde esteve para receber da parte da Associação Mineira dos Produtores de Queijo Artesanal (Amiqueijo) o pedido de candidatura do “Modo de fazer do Queijo Minas Artesanal” como “Patrimônio Imaterial da Humanidade.”

O ministro aproveitou a oportunidade para ir a um estande do Queijo Minas Artesanal (QMA) para degustar o produto mineiro. O governador Romeu Zema (Novo) que disputa mais quatro anos à frente do governo de Minas, também visitou a feira.

A tramitação do pedido de candidatura passa pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que, por sua vez, depende do envio do dossiê do governo de Minas Gerais sobre o queijo mineiro para realizar junto a Unesco, as tratativas em âmbito internacional.

O queijo mineiro sempre foi bem apreciado aqui e fora. Quem tem amigos fora do Estado, quando vai viajar para visitá-los, o queijo mineiro é o primeiro da lista de pedidos para levar na bagagem. E não é para menos.

Na década de 1980, quando repórter do Caderno Agropecuário do EM, fui fazer uma reportagem sobre a produção do queijo do Serro, no Vale do Jequitinhonha.

Depois de subir correndo a escadaria que leva à Igreja Santa Rita, fomos, sem aviso prévio, à propriedade de um pecuarista produtor de queijos escolhido aleatoriamente. A intenção era causar surpresa, e constatar o modo de fazer queijo principalmente quanto ao quesito higiene.

Chegamos à fazenda e fomos muito bem recebidos e logo conduzidos à queijaria, claro, depois de nos apresentarmos e explicarmos sobre o assunto a tratar.

Quem ficou surpreso fomos nós, tamanha higiene! Tudo devidamente colocado em prateleiras com todos os cuidados necessários. As pessoas ali dentro com roupa especial e luvas nas mãos.

O mais interessante, entretanto, foi constatar do lado de fora um curral e, no entanto, não se sentia o cheiro característico dele ali dentro e não se via sequer um mosquito no ambiente. É o queijo do Serro, que, junto aos demais Canastra, Minas ... ganham o mundo.

E não poderia ser diferente porque Minas Gerais possui uma das maiores bacias leiteiras do Brasil e os queijeiros souberam fazer queijo como Abraão fazia naqueles tempos bíblicos. Só que era com leite de cabra.

Imagem da Galeria O queijo mineiro está em alta e os queijeiros em estado de graça
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