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Lítio de Minas é do Jequitinhonha e governo mineiro deve instalar uma fábrica para beneficiar

Lítio de Minas é do Jequitinhonha e governo mineiro deve instalar uma fábrica para beneficiar

E preciso agir rápido porque senão o homem mais rico do planeta, Elon Musk vem aqui e mete a mão

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Direto da Redação

15-092022

Alberto Sena

A advogada Maria do Rosário Fróes, grãomogolense de nascimento, mas residente no Rio de Janeiro, disse ter perdido a conta de quantas vezes ouviu falar sobre a existência do mineral lítio, no território do Vale do Jequitinhonha, região mineira mais carente de recursos, entra um governo e sai outro. “Tomara que o sonho se torne realidade”, ela disse, esperançosa.

O governador de Minas, Romeu Zema deve ouvir, o mais rápido possível, o clamor do povo do Vale do Jequitinhonha por instalação de uma fábrica de beneficiamento de lítio, minério que a região detém 10% das reservas internacionais e 80% das reservas nacionais.

O clamor popular está intimamente relacionado com a necessidade de redimir a região, rica por natureza, mas explorada de maneira a não deixar riqueza alguma para o povo pobre.

Esta é a vez do Vale, e o governador Zema deve agir rápido neste sentido senão o homem mais rico do planeta, Elon Musk, vai lá e captura o sonho daquela gente, que vê no lítio o “ouro branco”.

Ele, em 2020 disse: “Vamos dar um golpe em quem quisermos! Lide com isso”. Reforçando aquilo que fez mancomunado com os Estados Unidos, na Bolívia, ao patrocinar a derrubada do presidente Evo Morales por causa do lítio.

O jornal Diário de Minas, que será relançado, em breve, virtualmente, assume uma campanha mineira, mas de repercussão nacional e internacional em defesa do lítio que a Mãe Natureza achou por bem dotar o município de Itinga, Médio Jequitinhonha.

Passa da hora de os mineiros e brasileiros reagirem contra esses meios colonialistas de exploração de nossas riquezas, que depois nos são exportadas beneficiadas, quando tudo poderia ser realizado aqui. A exploração e o beneficiamento por meio de uma fábrica.

Como jornalista, de pontas de dedos calejadas de tanto escrever, o que se pode contemplar pela janela aberta para o mundo, é o vislumbre que o governador mineiro de Araxá será sensível aos apelos da região do Jequitinhonha. E assim o sonho da advogada Maria das Dores Fróes se materializará.

Ele é inteligente o suficiente para enxergar tudo isso registrado nesse texto. O lítio poderá transformar são só o Jequitinhonha, mas Minas Gerais, tendo em vista o que pode gerar em um ano, R$ 13,5 bilhões.

Na pior das hipóteses, se o governador não enxergar essa oportunidade de ele redimir uma região, tornando-a importante tanto quanto outras regiões desenvolvidas do mundo, que tendem a se tornarem reféns do lítio para criarem baterias de carros elétricos do homem mais rico do mundo.

Daqui para frente, até a consumação de uma fábrica de beneficiamento de lítio no Vale do Jequitinhonha, o Diário de Minas irá perseguir o tema fazendo Jornalismo de qualidade, com resgate do que no jornal impresso é chamado de suíte.

Isto é, no novo Diário de Minas, o Estado terá cobertura jornalística nos quadrantes do território mineiro, mas com um diferencial, o objetivo é construir um retrato real do que se dá aqui, sem necessariamente adotar a mesmice dos jornais, hoje em dia muito parecidos uns com os outros.

Imagem da Galeria Governador de Minas Romeu Zema deve considerar o clamar popular
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