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Terras raras de Minas vão para a Austrália

Terras raras de Minas vão para a Austrália

A localização do ativo Araxá é próxima da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), que lidera o mercado de nióbio mundial responsável pela produção de 80% do mineral.

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10-08-2024 às 11h:31

Direto da Redação

Quando a gente toma conhecimento de que uma empresa mineradora australiana denominada St. George Mining comprou 100% do ativo Araxá de extração de nióbio e terras-raras e com potencial de desenvolvimento, há quem fique a pensar o que é que a região ganha, socialmente falando. O que vai ganhar com isso considerando que são riquezas locais, e, numa transação desta, irão para o exterior. Fica alguma compensação? O que a comunidade lucra com isso?

Itafos Inc. norte-americana produtora de fosfato e fertilizantes especiais vai receber, isto é, quando a transação de fato se consumar – está sujeita à conclusão ou renúncia de certas condições até 3 de novembro – US$ 21 milhões pela venda, além de 10% de ações do capital social da compradora. Até o final de setembro ou começo de outubro, a negociação deverá ser concluída.

Os títulos ordinários deverão ser emitidos depois do fechamento da negociação. Quanto ao pagamento, informa-se que será assim: no fechamento da operação, US$ 10 milhões; nove meses depois, US$ 6 milhões; e após 16 meses, US$ 5 milhões.

A localização do ativo Araxá é próxima da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), que lidera o mercado de nióbio mundial responsável pela produção de 80% do mineral. E próximo também da mina de fosfato da americana Mosaic Company, que, como produtora de fertilizantes fosfatados e potássio, é considerada uma das maiores do mundo.

A área de concessão do projeto é de 226 hectares, com capacidade de produção inicial de 700 mil toneladas de óxido de nióbio por ano e de 8,7 milhões de óxidos de terras-raras, segundo informa Itafos,

A St. George divulgou ao mercado que a área do ativo Araxá é de alta qualidade e as perfurações identificaram extensa mineralização de nióbio, terras-raras e até mesmo fosfato no local. É claro que John Prineas, presidente executivo da mineradora, está entusiasmado com o negócio.

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