Sugestão de incluir a florada dos ipês no calendário oficial de eventos de Belo Horizonte ganha adeptos
Itamaury Teles, escritor e jornalista, de Porteirinha, no Norte de Minas, radicado em Belo Horizonte/Montes Claros chamou de “excelente” a ideia de festejar a chegada da florada dos ipês rosas.
Direto da Redação
21-09-2022
6h:19
A sugestão da geógrafa e ambientalista Márcia Valadares M. Franco para a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) incluir no calendário da cidade a florada dos ipês, que nesta Primavera amanhã entrante enfeita a Avenida Prudente de Morais quase toda e outros pontos da capital, como a Avenida do Contorno, ganhou forte adesão.
A ideia dela tem tudo a ver com a nossa urbe, que um dia foi chamada de “Cidade Jardim”, quando ainda tinha a sequência de fícus na Avenida Afonso Pena. A ideia de Márcia Valadares se acatada, pode resgatar um tanto da boa fama perdida.
O escritor e jornalista, Itamaury Teles de Oliveira, de Porteirinha, no Norte de Minas, radicado entre Montes Claros/Belo Horizonte chamou de “excelente” a ideia de festejar a chegada da florada dos ipês rosas.
“Trata-se de uma das avenidas mais charmosas da capital, a Prudentes de Morais, por onde prazerosamente passo diariamente em minhas caminhadas matinais”.
Ele concluiu o comentário com otimismo: “Tomara seja aceita pela PBH esta interessante ideia”.
A ideia é fazer como os japoneses exaltam a florada das cerejeiras, que tem todo um simbolismo, além de oferecer um espetáculo natural, o que também podia acontecer em Belo Horizonte com os ipês rosas e os demais que arborizam as ruas da capital.
A professora Ivana Ferrante Rebello, da Universidade Estadual de Montes Claros, doutora em Literatura e escritora, presidente da Academia Montes-clarense de Letras (AML), com fortes raízes em Belo Horizonte, comungou com a ideia de Márcia Valadares e reforçou se recordando do costume japonês com as cerejeiras.
Certamente a ideia vai ecoar na Seccional Sul da Prefeitura de Belo Horizonte, porque o espetáculo se repete já faz uma data e não pode se limitar só à contemplação de quem mora na capital. Minas Gerais e o Brasil precisam tomar conhecimento disso por meio do calendário de eventos da PBH.
De lá de Itacambira, no Vale do Jequitinhonha, lugar que irradia história a escritora Elisane Amaral imaginou a beleza dos ipês rosas em Beagá “deve ser uma experiência transcendente passar por essa avenida no apogeu da primavera. Visão e olfatos estupefatos com tanta novidade”.
Guida Prates, residente em Montes Claros exaltou: “Que maravilha! Viver a primavera, mistura linda dos ipês rosas, amarelos e brancos se destacando e atraindo as sensibilidades e olhares”.
A ideia está exposta. Agora vai depender da sensibilidade do poder público municipal adotar. Enquanto isso, os ipês rosas se exibem ao máximo, porque as suas flores duram pouco tempo.