Rainha Elizabeth 2ª tem funeral pomposo e pela primeira vez a Coroa permitiu câmeras na despedida
O caixão da rainha foi levado ao Arco de Wellington, em frente ao Hyde Park, e lá os carregadores depositaram-no em um carro para ser levado ao Castelo de Windsor, distante uma hora da capital, Londres, para ser enterrado.
Direto da Redação
19-09-2022
13h:48
Onze dias depois de sua morte, a rainha Elizabeth 2ª, da Inglaterra foi sepultada nesta segunda-feira (19), com uma pompa que lembrou uma festa, mais marketing do que outra coisa. No horário de Brasília o movimento fúnebre começou às 7h com a presença de dois mil convidados, dentre os quais líderes e diplomatas de quase todos os países.
Pela primeira vez a corte inglesa permitiu câmeras na despedida de um chefe da monarquia britânica, certamente porque viu que o sepultamento da rainha chamaria, como chamou, a atenção do mundo.
O telespectador mais atento, que acompanhou tudo em tempo real, deve ter em algum momento pensado no custo de uma cerimônia desta e até questiona o porquê disso, tendo em vista o grau de dificuldades por que passa a humanidade.
Justin Welby, arcebispo de Canterbury, elogiou a dedicação da rainha Elizabeth ao Reino Unido em seu funeral. "Nossa falecida majestade declarou, na transmissão do seu 21º aniversário, que toda sua vida seria dedicada a servir a nação. Raramente uma promessa como essa é tão bem cumprida. Poucos líderes receberam o amor que vimos", disse.
Liz Truss, primeira-ministra do Reino Unido, participou do funeral e leu uma passagem do Evangelho de João. Houve um sermão, e nessa ordem, hino, orações, uma nova canção, a bênção final seguida de dois minutos de silêncio.
É de bom alvitre dizer que há nos humanos, principalmente os mais antigos, um arquétipo relacionado com a simbologia de reis, rainhas, príncipes e outros que habitaram o universo dos contos de fadas.
Entretanto, a realidade nua e crua é outra bem diferente e seria assaz importante que os países considerados mais ricos cuidassem de olhar a situação dos mais pobres para que amanhã não venham a ser incomodados com a pobreza que grassa no mundo devido à concentração de riquezas nos cofres de poucos. Que esse pomposo enterro da rainha sirva de uma reflexão maior para quem vive do lado de cá do planeta.
O caixão da rainha foi levado ao Arco de Wellington, em frente ao Hyde Park, e lá os carregadores depositaram-no em um carro para ser levado ao Castelo de Windsor, distante uma hora da capital, Londres, para ser enterrado.