Presidente do TJMG investe na “rapidez e eficiência”
Ele tomou posse e considera a tecnologia como grande aliada na conclusão de processos e no fim do chamado “tempo morto”, para acelerar o rito processual.
02-07-2027 às 11h:11
Direto da Redação
Tomou posse como presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o desembargador Luiz Carlos de Azevedo Corrêa Junior. No ato de posse, ele disse: “Muitos são os desafios, somos o segundo maior tribunal de Justiça do País, temos 258 comarcas espalhadas por 853 municípios, então é um grande empreendimento fazer Justiça em Minas Gerais. Nosso objetivo é usar a tecnologia, com inteligência e estratégia para que nós cumpramos a nossa principal missão, que é julgar com rapidez e eficiência e dar a resposta ao cidadão e à cidadã de Minas Gerais”.
Em tempos informáticos, não podia ser indiferente o uso da tecnologia, o que sem dúvida vai acelerar os processos judiciais do Estado. Segundo ele, a tecnologia vai dar aos servidores possibilidade de foco em outras tarefas, o que repercutirá positivamente no andamento dos processos.
É verdade que a Justiça possui ritos processuais que precisam ser seguidos, “mas com o processo eletrônico, que temos implantado aqui em Minas, buscaremos a prática de atos automatizados para que os servidores e servidoras tenham possibilidade de se dedicar a outras tarefas, dando andamento aos processos”.
E mais eles disse: “Ao mesmo tempo, também utilizando os processos eletrônicos, iremos buscar a chamada “cooperação remota”, ou seja, que juízes que estão distantes daquela comarca possam, por intermédio do processo eletrônico, cooperar nessas comarcas e com isso julgar um número maior de processos”.
O ministro disse também que os processos na Justiça não podem ser antecipados e nem atrasados, entretanto, há ritos processuais que precisam ser cumpridos à risca. “Temos questões estruturais que iremos enfrentar para dar agilidade aos processos, como a carência de servidores e juízes. Recentemente, nomeamos mais 63 juízes, para evitar que comarcas fiquem sem magistrados.
“O que o Tribunal de Justiça deve fazer, e já vem fazendo na atual administração e vamos intensificar nos próximos dois anos, é usar a tecnologia a nosso favor, e assim agilizar a tramitação de processos. O chamado “tempo morto” desaparece com o uso eletrônico nos trabalhos.
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