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O significado do “Tramonte” de Mauro

O significado do “Tramonte” de Mauro

O próprio sobrenome do candidato do Republicanos sugere muito de sua personalidade – “passar além dos montes” – e influi positivamente na campanha dele diante do espectro da Serra do Curral

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28-08-2024 às 09h:18

Direto da Redação

Colocamos os nomes dos dez candidatos em um recipiente e demos uma sacudida para misturar e o primeiro a ser retirado foi o de Mauro Tramonte (Republicanos). A essa altura da vida, ele já conhece o significado do próprio sobrenome – Tramonte – aquele que “passar além dos montes”; e como têm montes nesta cidade, geograficamente e em problemas socioambientais, econômicos e políticos para ele ultrapassar.

O título desta matéria poderia parafrasear o filme norte-americano, dirigido por John Sturges, em 1960 – Sete homens e um destino – não fosse a presença de três candidatas à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).

Não que a campanha dos dez candidatos esteja marcada por cenas de faroeste norte-americano, porque os disparos não são de armas de fogo, mas de boca e muitas das vezes sutis, certamente para não acirrar os ânimos, o que a nada de positivo levaria.

O Diário de Minas entra nesta cobertura e vai abordar os candidatos de igual para igual porque, no final, vai depender da capacidade de convencimento de cada um, e o jornal servirá a cada candidato como um instrumento de comunicação com acesso fácil aos eleitores belo-horizontinos.

Aquele que o eleitor achar ser o mais indicado para ocupar a PBH nos próximos anos, tendo o cuidado de conhecer o candidato que mais pensa no bem-estar do povo e no resgate da cidade; este certamente cairá nas graças dos eleitores.

Carregando o sobrenome Tramonte, o candidato Mauro quer mostrar ser capaz de causar em Belo Horizonte, caso venha a ser eleito. E numa caminhada acompanhado de apoiadores, no Alto Vera Cruz, ele meteu o dedo na ferida social ao dizer que, se eleito for, irá mudar a realidade das favelas da capital, dispensando atenção especial.  

Ele percebe o que o Diário de Minas já denunciou em vários artigos, não basta utilizar de semântica para transformar a vida dessa gente boa da favela. Chamar favela de “aglomerado” não muda realidade nenhuma. O que de fato resolve são ações planejadas dirigidas para esses locais e Tramonte acaba de relacionar ao rol de medidas administrativas, caso venha a ser escolhido pelos eleitores.

Acabar com a falta de médico e a demora para a realização dos exames, foram reclamações ouvidas por Tramonte na sua caminhada. Ele passou pelo Centro de Especialidades Médicas, UPA, Santa Casa, Hospital de Pronto-Socorro João XXIII e ouviu muitas mensagens de apoio, como de Sônia Aparecida Carneiro. Ela se encontrava em companhia da mãe em uma consulta. “O Mauro prefeito vai ser bom demais!” – ela disse. E emendou: “Ele vai trazer mais agilidade na área da saúde. A gente espera coisa boa dele, porque ele é o melhor. Estou fechada com ele”, disse.

Mas as reclamações desnudam as deficiências na saúde dos belo-horizontinos e o candidato disse que assume o compromisso “de acabar com esse sofrimento”.

Até a falta de comunicação da prefeitura foi motivo de reclamação e Tramonte foi rápido no gatilho e já propôs a criação do que ele chamou de “Zap da Saúde”. E tem também a proposta do “Corujão da Saúde, em parceria com entidades particulares, para que as pessoas possam ser atendidas de madrugada”, prometeu Tramonte.

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