11-07-2024 às 09h:19

Direto da Redação

O diretor da Invest Minas, braço do Governo do Estado, Ronaldo Barquette está convencido de que o aumento da malha aeroviária facilita o crescimento econômico e dentro desse entendimento, vai continuar a trabalhar com o fito de assegurar cada vez mais voos para os municípios mineiros.

No ano de 2019, só nove rotas regionais regulares em Minas, segundo dados da Invest Minas. Hoje são 14, com a adesão de Salinas, Teófilo Otoni, Manhuaçu, Governador Valadares e Paracatu.

Segundo Barquete, quanto às rotas internacionais, os mineiros poderão contar agora com 8, inclusive para Orlando, Bogotá, Curaçao e Santiago.

No caso do Aeroporto da Pampulha, denominado Carlos Drummond de Andrade, em BH, foi privatizado pelo Governo de Minas 2021, em outubro, por R$ 34 milhões, por intermédio de sessão pública na Bolsa de Valores (B3), em São Paulo (SP), vencida pela Companhia de Participações e Concessões (CPC), que irá explorar por 30 anos o aeroporto, no qual deve investir R$ 150 milhões na exploração, ampliação e manutenção da infraestrutura do espaço.

O Estado de Minas Gerais divulgou ter investido mais de R$ 16 milhões desde 2019 até os dias de hoje, em melhoria da infraestrutura de aeródromos e aeroportos, conforme dados da Secretaria de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra).

O primeiro aeroporto a inaugurar o modelo “parceria público-privada” foi o da Zona da Mata, denominado Aeroporto Regional Presidente Itamar Franco.

O aeroporto de Goianá e Rio Novo recebeu investimentos de R$ 5,761 milhões. Para o governo mineiro, vários são os benefícios apresentados pela concessão, como a qualidade do serviço, além da expansão da movimentação regional de pessoas e o incremento da oferta de emprego para a região onde está instalado o aeroporto.

O Aeroporto de Ipatinga, chamado Aeroporto Regional do Vale do Aço, no município de Santana do Paraíso, que da conta da Infraero por intermédio de contrato com o Governo de Minas, desde janeiro deste ano ela assumiu a exploração direta, somando-se às orientações do Ministério de Portos e Aeroportos (MPOR), que se responsabiliza também pelos aeroportos de Governador Valadares e de Divinópolis.

A Portaria MPOR nº 458, de 24/10/2023 registra a decisão formalizada ano passado, ocasião em que o Estado desembolsou R$ 6,468 milhões para manter o contrato de terceirização.