09-08-2024 às 09h:38

Direto da redação

Minas Gerais não significa só minério de ferro e outros minerais, é terra dos melhores queijos e tanto isso é verdade que os registros de queijarias cresceram 675% nos últimos cinco anos.

Por intermédio do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), o governo mineiro atua para assegurar a legalização das queijarias a fim de valorizar a produção e estimular a abertura de novos mercados para queijos artesanais. As queijarias legalizadas em Minas subiram de 20 para 155 de 2019 a 2024, com expansão de 675%.

O IMA é vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), que publicou as demandas dos queijeiros e então publicou decreto que regulamenta o setor, impulsionando a procura dos produtores pela legalização da atividade.

O importante é que a segurança alimentar tem sido prioridade do governo de Minas, afinal, o queijo mineiro possui tradição, porque a produção de muitos deles é passada de pai para filho, para não dizer de bisavós.

“Meus bisavós eram queijeiros, assim como meus avós e o meu pai. Lembro até hoje do queijo sendo feito em uma bancada de madeira, o que não podemos mais utilizar, por questões sanitárias”, recorda Liliana Castro, fundadora da queijaria 3 Irmãos, na região do Alto Paranaíba, município de Tapira.

“Investimos muito em exames laboratoriais do nosso gado, como por exemplo, para garantir que nossos animais estão livres de doenças como a brucelose e a tuberculose”, disse ela.

E então, Liliana colhe o que planta e já ganhou dezenas de prêmios, internacionais até devido à qualidade de seus queijos. Casada com Reginaldo Castro, receber premiações virou uma rotina para o casal.

Só para se ter uma ideia, antes de entrar na queijaria, as pessoas precisam de equipamento de proteção individual: calça, avental, touca, luvas e máscaras descartáveis, além de botas de borracha.