30-08-2024 às 09h:12

Direto da Redação

No recipiente onde estão os nomes dos candidatos a prefeito de Belo Horizonte para serem tratados, um a um, em uma espécie de sorteio diário, o nome de hoje escrito no “papelzinho” foi o do prefeito atual Fuad Jorge Noman Filho (PSD), candidato à reeleição.

É de bom alvitre dizer que desta série de dez, porque dez são os candidatos, já tratamos de dois – Mauro Tramonte (Republicanos) e Gabriel Azevedo (MDB) – a cerca de 40 dias das eleições. O 1º turno está marcado para 6 de outubro; o 2º turno será no dia 27 de outubro, caso necessário, em municípios com mais de 200 mil eleitoras e eleitores.

Fuad, como é chamado, possui 77 anos, nasceu no dia 30 de junho de 1947. De profissão é escritor e economista. Não teve um passado político partidário nem disputou nenhum cargo eletivo, a não ser, claro, o de vice-prefeito na chapa do então candidato a prefeito, Alexandre Kalil (PSD), em 2020.

Para uns o fato de ele ter disputado com Kalil a prefeitura sem nunca ter participado de nenhuma eleição, e se saiu bem, soa positivo porque entende-se que não esteja “contaminado”, mas para outros soa como quem não tem experiência política.

Fuad tem como vice, o vereador e jornalista Álvaro Damião (União Brasil) com quem ele espera ser reeleito para continuar, como disse, “prefeitando”, isto é, para completar as obras e os projetos que foram iniciados nos últimos anos e que na opinião dele, têm transformado a vida das famílias e “tornado Belo Horizonte uma cidade cada vez melhor!”

Fuad sonha em terminar o que considera o maior programa de prevenção a enchentes e de contenção de encostas já realizado em BH. Programa esse que ele se recorda de ter começado a planejar quando investido na pele de secretário da Fazenda da administração Kalil.

“Com as obras já entregues – ele diz –, acabamos com alagamentos e conseguimos salvar muitas vidas; com outras já projetadas, vamos aumentar ainda mais a resistência da cidade contra eventos climáticos extremos”.

Tudo ele considera como maior, caso também do programa de requalificação de centros de saúde da cidade, o que registra como sendo obra da administração Kalil. “Reconstruímos 50 unidades e já temos recursos garantidos para construir mais 20, consolidando o título que BH já ostenta de ser a capital brasileira onde há o melhor acesso à saúde”.

A pretensão do prefeito é “universalizar o acesso de crianças em creches, e aumentar as vagas de ensino em tempo integral.

Ele garante que irá prosseguir na chamada “agenda verde da cidade” com a implantação de novos parques e o “plantio de milhares de árvores nos principais corredores da cidade”. Sem falar das quase 100 mil árvores plantadas nos últimos quatro anos, que “levaram a ONU a dar a BH o título de “Cidade Árvore”.

“Zero”, esta será a tolerância de Fuad em relação a serviços e irregularidades cometidas por empresas de ônibus coletivos. Ele garante que a frota foi renovada em um quarto na sua administração e essa renovação continuará, se ele for reeleito, com a chegada de 100 ônibus elétricos.

Para terminar, “uma das grandes prioridades da minha segunda gestão será fazer as obras de modernização do Anel Rodoviário, que, além de ser um grande gargalo no trânsito da capital, é a via pública onde mais acontecem acidentes”.

Ele garante já ter acertado com o governo federal que a administração do Anel, hoje feita pelo DNIT, passará a ser responsabilidade da Prefeitura. “Com isso, vamos construir os sete viadutos que já projetamos, para resolver, de forma definitiva, essa histórica demanda da população”, disse Fuad.