27-08-2024 às 08h:55

Direto da Redação

Agosto segue rumo ao fim. Os sinais de que a primavera pode se precipitar na cidade, antes do dia oficial, 22 de setembro. Acapital tem ruas floridas de beleza sem igual, como é o trecho do início da Rua Santo Antônio do Monte, no Bairro Santo Antônio, à Rua Leopoldina.

São árvores antigas, altas, de troncos grossos e cheias de beleza do tipo ipê rosa. As folhas se despencam lá de cima e caem em rodopios, enchendo as calçadas tanto com as pétalas como por folhas e os tapetes coloridos se multiplicam nas calçadas.

Apesar do caos urbano, quem sabe contemplar a beleza da Natureza, não precisa nem sair da cidade rumo ao campo, porque essa é a fase mais bela da capital por causa também dos ipês amarelos que florescem em meio a fumaça das “queimadas”.

Até parece que há uma ação orquestrada para incendiar o País, senão como explicar tanto fogo quando o momento é de preservar, cuidar de manter as árvores porque se os rios existem é por causa delas. Na medida que o desmatamento acontece, com elas vão se embora as águas dos rios.

Pelo que sabemos ainda não foi inventada algo que substitua a água, a nossa principal fonte de manutenção da vida, depois do oxigênio do que dependemos o tempo todo. E o grosso da população brasileira parece não ter caído na real e continua fazendo o que sempre fez, como se tudo estivesse correndo às mil maravilhas, numa normalidade aparente.

Mas não está normal porque as mudanças climáticas aí estão e tendem a nos surpreender a cada momento. Basta dar um giro nos calcanhares para ver o que acontece aqui, no Brasil e no mundo; para quem tem olhos de ver e juízo na cabeça sofre porque impotente é para impedir as potências de se digladiarem e comprometerem ainda mais a vida no planeta.