Educação pública brasileira como está pode ter o mesmo fim de certo navio chamado Titanic
Quem pode dizer sobre a ineficiência da Educação é quem teve a formação chamada “Primária”, de quando as professoras eram respeitadas e aluno nenhum levantava a mão para elas
Direto da Redação
25-09-2022
6h:24
Alberto Sena
Quem já viveu meio século, certamente foi alfabetizado em escola pública, quando a denominação era “Grupo” e não “Escola” como é conhecida atualmente.
Quem teve a formação chamada “Primária” pode muito bem dizer o quanto lhe foi eficiente e tem argumentos para expor o quão a escola pública de hoje é sofrível. E não é por culpa dos professores, é bom dizer, por eles também sofrem.
Basta dizer que está se “formando” as carradas de “analfabetos funcionais”, gente que não consegue interpretar um texto porque simplesmente não foi levada a ler livros, como as gerações de ontem foram acostumadas e por isso pode dizer, o quanto tudo foi banalizado.
Quando o ensino era primário, o quadro de professores de 50 anos atrás (veja foto), como este do então Grupo Escola Gonçalves Chaves, onde fiz o primário, era enorme o respeito da parte dos alunos pelas professoras e nenhum ousava levantar a mão contra a professora.
As notícias que temos hoje em dia são de deixar a gente decepcionado e ao mesmo tempo com esperança de mudança profunda no ensino público e isso vai depender de quem assumir um programa nacional de resgate da Educação tão vilipendiada como está
Se o próximo presidente da República não entender que a Educação é fundamental para alavancar definitivamente o desenvolvimento do Brasil, será como se os brasileiros estivesse a navegar em um grande Titanic.