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E o vapor Benjamim Guimarães continua “do mesmo jeito”

E o vapor Benjamim Guimarães continua “do mesmo jeito”

Do mesmo jeito significa, a histórica embarcação continua fora do leito do Rio São Francisco, sobre “fogueiras”, como se diz na linguagem ribeirinha.

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01-08-2024 às 09h:09

Direto da Redação

“E como é que está a reforma do vapor Benjamim Guimarães”, a pergunta foi feita ao jornalista piraporense, Dimas Lúcio Fulgêncio, que morou mais tempo de sua vida em Montes Claros, 30 anos, onde estudou.

“Do mesmo jeito”, ele, que atualmente vive em Pirapora, respondeu. Do mesmo jeito significa, a histórica embarcação continua fora do leito do Rio São Francisco, sobre “fogueiras”, como se diz na linguagem ribeirinha.

Se o vapor está do mesmo jeito, tudo que disseram todos os envolvidos nessa lenga-lenga em que se tornou um patrimônio importante, um dos símbolos da Marinha brasileira, que já podia estar de volta ao rio, que nesta temporada está praticamente seco.

O vapor Benjamim Guimarães tem mais de cem anos e guarda histórias sem conta, tamanha é a quantidade de vezes em que desceu e subiu o São Francisco, rumando para a Bahia.

A última informação do vapor era que ele foi reformado até a metade e faltava a outra metade. E o prefeito Alexandro Costa César (PTB), conhecido como Alex César dizia que tinha os R$ 2,5 milhões para terminar a reforma.

Mas se está do mesmo jeito, segundo afirma o jornalista filho daquela boa terra de Pirapora, faz-se silêncio, e há quem imagina ser esse o final infeliz do único vapor existente no mundo movido a lenha.

Nessa lenga-lenga estão envolvidos o Iepha, o Iphan, a Prefeitura de Pirapora e não se sabe mais quem, e nada do vapor sair de cima de “fogueiras”.

O próprio jornalista Dimas, que afirma publicar “revistas digitais sobre Pirapora”, emitiu a sua opinião sobre o que se deveria fazer com a embarcação: “Eu acho que o vapor deveria se tornar um museu, no seco, e que fosse criado outra embarcação, como foi feito em Juazeiro, na Bahia”.

Dimas disse ter acompanhado de perto o sucateamento da navegação no Rio São Franciso. E sem citar exemplos, disse: “Vi absurdos sendo feito, já no final da Franave, Companhia de Navegação do São Francisco, quando os diretores venderam a preço vil, as embarcações que ainda restaram”.

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