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Desfile de catopês desperta emoções

Desfile de catopês desperta emoções

Em honra a Nossa Senhora do Rosário, os catopês de Montes Claros saíram às ruas e promoveram um espetáculo que emocionou muita gente até quem assistiu por vídeo

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16-08-2024 às 09h:39

Direto da Redação

Simplesmente emocionante o desfile em saudação a Nossa Senhora do Rosário realizado por catopês pelas ruas de Montes Claros, no Norte de Minas.

A tradição é passada de pai para filho e a exibição cheia de ações, batucadas dançantes, fitas coloridas aos ventos e capacete de penas de pavão, os catopês chamaram a atenção dos montes-clarinos no segundo dia das Festas de Agosto, que, tradicionalmente são realizadas, sendo estas a edição183ª. Atrai turistas de todas as partes de Minas Gerais e do Brasil. 

Para Mary Pimenta Alkmim, filha de Montes Claros, irmã do falecido cronista social chamado Lazinho Pimenta, o que aconteceu nesta quinta-feira, 15, pelas ruas da cidade foi a exibição da “cultura de um povo, seu maior patrimônio! A festa dos Catopês de minha cidade, Montes Claros, traz encanto, lazer, liberdade e colorido para enfeitar essa festa popular tão esperada no mês de agosto. Seu canto, seus compassos ao som dos pandeiros e tambores, suas danças, “num vai e vem”, remetem nossas lembranças muitos anos atrás. A festa era bem diferente e era a “curtição” da moçada da época! Cortejos imensos. Tinha grandes festas na casa dos festeiros do dia. Comidas, potes de doces, café, biscoitos para mais de metro. E a alegria maior era unir com alfinetes as saias rodadas das moças, uma na outra. Que só percebiam o feito ao sair do lugar! Era bom demais. Vale a pena os três dias desta festa inesquecível!”

Outra importante personagem da cidade, a artista Clarice Maciel, comentou sobre o desfile dos catopês: “Lembranças que ainda viverão por séculos, com seus encantos e balanços! Com cores, flores e amores! Com a alma em festas e orações! Todas as raças, nas praças, nas ruas! Nos eternos ternos, Nossa Senhora, São Benedito; o Espírito Santo no peito, nos ares, na alma. O cortejo, a tradição, o povo alegre e feliz, por três dias, o flamboyant florido, refletido, nas saias e vestidos. Montes Claros, um só coração!”

Entretanto, quem conhece essa manifestação folclórica de Montes Claros percebe, entre os grupos de catopês, gente da sociedade montes-clarina com os mesmos trajes como se fosse um deles. Falta-lhes correndo nas veias, o sangue da tradição que só os originais possuem.

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