
Atrações como biblioteca pública digital, tirolesa, rapel e elevador panorâmico nos planos do Acaiaca CRÉDITOS: Divulgação
“Naquela época, prédios acima de determinada altura eram obrigados a ter esse abrigo de segurança, e ele não foi usado para este fim. Então foi recuperado e restaurado recentemente
15-01-2025 às 09h09
Sérgio Moreira*
O público vai conhecer, é o “esconderijo” de um dos primeiros prédios da capital mineira, no Edifício Acaiaca, marco arquitetônico de Belo Horizonte, que abrirá as portas de um espaço surpreendente para encanto do público, a partir de 16 deste janeiro. A atração é o “bunker”, espécie de abrigo antiaéreo, construído na década de 1940, no subsolo do prédio. A ideia era ter ali um refúgio no caso de um ataque durante a Segunda Guerra Mundial. A visitação será liberada pela primeira vez em 2025, em uma experiência que mistura curiosidades e cultura.
Segundo Márcio Crivellari, diretor dos espaços de evento do edifício, foram feitas intervenções artísticas nos acessos ao bunker para retratar com mais “leveza” a guerra, já que o espaço nunca precisou ser utilizado com a finalidade original.
“Naquela época, prédios acima de determinada altura eram obrigados a ter esse abrigo de segurança, e ele não foi usado para este fim. Então foi recuperado e restaurado recentemente para que as pessoas possam conhecer como é um abrigo”, explicou Crivellari.
Além disso, informou que a intenção é aproveitar as regiões no entorno do bunker para manter ações culturais como exposições, filmes e galerias de arte.
Além do abrigo antiaéreo, o Edifício Acaiaca oferece outras atrações turísticas, como o terraço e o mirante. Segundo o diretor, a ideia é que, além do uso convencional, o local se torne um parque vertical no coração da capital mineira.
Atrações como biblioteca pública digital, tirolesa, rapel e elevador panorâmico também estão nos planos, mas por enquanto sem data definida para entrarem em operação.
Os ingressos para conhecer o bunker serão vendidos via plataforma Sympla – data de início da comercialização e valores ainda não foram definidos. O público pode acompanhar mais informações sobre a atração nas redes sociais do edifício.
*Coluna Minas Turismo Gerais Jornalista Sérgio Moreira informações para a coluna sergio51moreira@bol.com.br