
Caça da Força Aérea Brasileira em Manaus após operação - créditos: divulgação
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13-02-2025 às 16h36
Direto da redação
Avião venezuelano foi abatido pela Força Aérea Brasileira (FAB); ele era suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas. A referida aeronave adentrou-se ilegalmente no espaço aéreo brasileiro na terça-feira (11) desobedecendo às ordens de pouso forçado.
Depois de interceptar com tiros, a aeronave caiu em uma floresta densa próxima de Manaus (AM). Segundo a corporação, a atitude extrema adotada foi necessária como último recuso, após o piloto descumprir todos os procedimentos de praxe e continuar o voo ilegal.
De acordo com a corporação, dois homens que pilotavam a aeronave foram encontrados mortos. No decorrer da operação, executada em conjunto com a Polícia Federal (PF), seus agentes localizaram um carregamento de drogas no interior do avião, cuja quantidade está sendo avaliada.
A FAB disse que, a aeronave não tinha identificação e foi detectada invadindo o espaço aéreo brasileiro. Devido a isso, foram iniciadas “medidas de averiguação” que mostrará a sua procedência. Essas medidas adotados seguem o Decreto nº 5.144 de 2004, que regulamenta a chamada “Lei do Abate”.
Os militares ordenaram que essa aeronave alterasse a rota e pousasse em um aeródromo na região amazônica. Devido não havido resposta, os tiros de aviso foram disparados. Depois da continuidade do voo irregular, a FAB classificou a aeronave como “hostil” e aplicou um disparo de Detenção (TDE), recurso extremo utilizado para proibir a continuidade do voo ilegal.
“Não atendendo aos procedimentos coercitivos descritos no Decreto nº 5.144, a aeronave foi classificada como hostil e, dessa forma, submetida ao Tiro de Detenção (TDE), que consiste no disparo de tiros, com a finalidade de impedir a continuidade do voo. Essa medida é utilizada como último recurso, após a aeronave interceptada descumprir todos os procedimentos estabelecidos e forçar a continuidade do voo ilícito”, informou a FAB.