12-09-2024 às 09h:30

Direto da Redação

Daqui a pouco – e já começou – os dez candidatos a prefeito de Belo Horizonte vão trocar farpas porque os que estão apontados pelas pesquisas abaixo dos primeiros lugares, vão querer subir, evidentemente, porque a cada dia vai chegando a hora de eleger vereadores e prefeito.

Claro que o atual administrador da capital, Fuad Noman (PSD), candidato à reeleição, vai ser o prato favorito por motivos óbvios. Ele pegou o trem andando com a saída do então prefeito Elias kalil (Republicanos) que não conseguiu se eleger governador e apoia o candidato Mauro Tramonte, que nas pesquisas figura em primeiro lugar.

E por falar em troca de farpas,  Duda Salanbert já começou a bateria no candidato Fuad, e contou um episódio de quando propôs  R$ 20 milhões para a prefeitura criar, na região de Venda Nova, a maternidade Leonina Leonor que, “tal qual o Sofia Feldman, ia propor para a população mais pobre o parto humanizado, mas o prefeito Fuad Noman rejeitou esse dinheiro. Isso é um absurdo e mostra como a gestão dele não dá prioridade para a pauta”, disse ela.

Mais do que possam os candidatos malharem uns aos  outros, o personagem principal destas eleições será o que o Diário de Minas apresentou como o “11° candidato”, o eleitor.

Esta é a grande oportunidade de ele, o eleitor, iniciar um saneamento político, mudando os vereadores e elegendo um prefeito que realmente cuida da população, em primeiro lugar, para depois ou concomitantemente, administrar a cidade que nunca esteve tão descuidada,

Essa Belo Horizonte, tal qual se nos apresenta, não é nem a sombra daquela da década de 1970, quando o clima era agradável a ponto de torná-la famosa como centro recomendado por médico para doentes de tuberculose.

Com o tempo, e com a falta de devidos cuidados, a capital se foi deteriorando e hoje em dia está de fato insuportável, devido ao trânsito intenso de carros e o esvaziamento do Centro da cidade.

O trabalho do próximo prefeito não será fácil, nem podia porque muitos serão os pontos que terá de atuar para corrigir, e o mais prioritário de todos é resolver a questão social dos moradores de rua, dando um tratamento digno para eles.