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O xis da questão é a Starlink

O xis da questão é a Starlink

Claro que Musk não ia revelar as intenções por trás das “bondades”, o que, verdadeiramente, agora, foram provadas pelo jornalista e escritor Leandro Demori: Musk tem o Brasil nas mãos.

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05-09-2024 às 09h:20

Anes Otrebla*

A quizumba protagonizada pelo bilionário Elon Musk é, muitas vezes, mais grave do que a gente possa imaginar. Percebe-se que há quem saia em defesa do sul-africano porque não possui informações a respeito das reais intenções dele no Brasil.

Está circulando no Youtube um vídeo editado pelo apresentador Clayson – “Bomba atômica! Professor prova que Musk pode apagar toda a Amazônia e monitorar as ações do Exército”.

Clayson é um jornalista brasileiro sério, de muita credibilidade, que publicou uma entrevista dada pelo professor Leandro Demori, jornalista e escritor, repórter investigativo, esclarecendo, tim tim por tim tim o que pretende o Musk no Brasil, considerando as nossas riquezas minerais das quais ele depende principalmente do lítio e do níquel, para os seus carros elétricos e suplantar a concorrência da China.

Mas vamos por partes, como diria Jack, o estripador londrino. Todos se lembram que o tal esteve com o então presidente Jair Bolsonaro (leia ao final matéria da Agência Brasil, do dia 20 de maio de 2022) que, à época o recebeu com toda pompa, quando ele anunciou a instalação dos satélites Starlink na Amazônia trazendo consigo um “saco de boas intenções”. Os satélites dele iriam ajudar na educação das crianças e outras coisas mais, sem custo para o governo brasileiro. É muita esperteza para uma só pessoa!

Claro que ele não ia revelar as intenções por trás das “bondades”, o que, verdadeiramente, agora, como prova o professor Leandro, Musk tem o Brasil nas mãos, inclusive o Exército brasileiro, e pode apagar a Amazônia.

É, então, que a gente entende a postura dele, as ironias e o ódio contra o ministro do STF, Alexandre de Morais, que entendeu direitinho a jogada do cara. Não é só porque é o homem mais rico do mundo. E que com a Starlink monitorando toda a Amazônia ele sabe onde estão as nossas riquezas minerais.

Tem-se a impressão de que Musk fica sentado em sua cadeira de trabalho brincando com o Brasil como uma criança traquinas, fazendo o que bem ou mal quer. Mas ele não contava com a pedra de Carlos Drummond de Andrade no meio do caminho. Na verdade, o ministro Morais está lidando com um bandido da mais alta periculosidade, um sujeito que tem, segundo já estão dizendo por aí, ter o perfil do anticristo.

Ele quer se apossar do Brasil, senão da Terra, e usa de artimanhas as mais vis, fazendo de contas que cordeirinho ofendido, mas é um lobo e está com gana de se apoderar das riquezas nacionais e para isso ele precisaria destituir o governo brasileiro como fez na Bolívia com o presidente Evo Moralez.

É fundamental que o Brasil encontre uma maneira de se livrar da Starlink, que nessa brincadeira de facilitar as coisas para a população amazônica, quer se apoderar de tudo e fazer da soberania nacional, como se diz, “gato e sapato”.

Como viviam os amazonenses e como o Exército brasileiro se movia na selva antes disso? A saída é retirar os satélites de Musk de alguma forma e os brasileiros de modo geral passarem a viver mais de perto a Amazônia para acabar de vez com um bandido sem igual, de elevado poder de enganar os incautos.

O responsável pela intromissão de Musk no Brasil, é, portanto, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que precisa ser inquirido a respeito, pelo STF, para relatar o que sabia e o que sabe a respeito dessa ingerência estrangeira no País. Afinal, o Brasil não é nenhuma peça de jogo de brincadeira na mão de um personagem que é a representação humana do capiroto.

*O jornalista Pedro Ivo de Oliveira, da Agência Brasil, publicou o texto abaixo registrando o encontro de Musk e Bolsonaro, no interior de São Paulo. O Diário de Minas toma a iniciativa de publicar o texto na íntegra, diante da oportunidade do assunto.

“O presidente da República, Jair Bolsonaro, se encontrou hoje (20 maio 2022) com o empresário Elon Musk, dono da Tesla e da Starlink, no interior de São Paulo. No encontro, eles conversaram sobre uma parceria do governo brasileiro com a empresa de conectividade sub-orbital Starlink.

“De acordo com Musk, a razão da visita é viabilizar a conexão de 19 mil escolas brasileiras usando o sistema de satélites de internet. Além disso, a Starlink também auxiliará no monitoramento ambiental da Amazônia.

“O Ministro das Comunicações, Fábio Faria, que também participou do encontro, disse que o satélite da Starlink poderá contribuir com a preservação da floresta monitorando os desmatamentos. “Os satélites dele ficam a 550 km da Terra. O satélite pode nos informar que estava ali tendo uma serra elétrica e o governo irá conferir se é um lugar onde esta tendo desmatamento legal ou ilegal”, disse o ministro em entrevista coletiva.

“Bolsonaro confirmou que os satélites de Musk poderão auxiliar o governo federal na identificação das queimadas. “Essa participação vai nos ajudar a preservá-la [a Amazônia]”, disse.

“O presidente afirmou ainda que colocou à disposição de Elon Musk a base de Alcântara para ser usada pela SpaceX, empresa aeroespacial também controlada pelo bilionário. "A base de lançamento de Alcântara está disponível, como conversado entre ele e o comandante da Força Aérea", afirmou Bolsonaro.

“Além do monitoramento da Amazônia, Musk também propõe oferecer internet de banda larga no país em áreas rurais ou de difícil acesso. “E o sonho dele é ajudar na educação conectando as escolas em áreas rurais”, disse o ministro Fábio Faria.

“Esta foi a segunda reunião entre Fábio Faria e Elon Musk. Antes, eles já haviam conversado sobre esse tema em um encontro nos Estados Unidos.

“Bolsonaro também conversou com Musk sobre a compra do Twitter pelo empresário. “Terminei há pouco a conversa com ele. O qualifiquei como o mito da liberdade após ele comprar o Twitter. Isso demonstra a liberdade de imprensa que sempre defendemos, queremos e desejamos. Liberdade total”, disse o presidente.

“Questionado se os satélites não poderiam dar a Musk informações privilegiadas de interesse nacional, Faria negou. “Os satélites estão lá, o que a gente está querendo é que todas as informações que eles já têm, que eles possuem, que eles possam dividir com o governo. Eles é que estão abrindo mão da soberania deles para nós”, explicou o ministro”.

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