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Indira vai acabar com as “PPP’s

Os dias das Parcerias Público-Privadas estarão com os dias contados na administração de Indira Xavier, caso ela venha a vencer as eleições. Ela promete também criar um “banco municipal”.

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05-09-2024 às 08h:53

Direto da Redação

O nono nome de candidatos a prefeito de Belo Horizonte saído do recipiente utilizado para o sorteio, como o leitor do Diário de Minas vem acompanhando, foi o da candidata Indira Xavier, da Unidade Popular (UP).

Convém dizer que já tratamos aqui, pela ordem, dos candidatos Mauro Tramonte (Republicanos), Gabriel Azevedo (MDB), Fuad Noman (PSD), Duda Salanbert (PDT), Bruno Engler (PL), Lourdes Francisco (PCO), Rogério Correia (PT), Carlos Viana (Pode).

Vamos em frente porque atrás só está mais um. Indira tem 39 anos de idade e nasceu em Alagoas (AL) e lá tentou ser deputada estadual em 2006 e 2010, mas não foi bem sucedida. Aqui, ela disputou o governo de Minas, pela (UP), em 2022, mas não conseguiu o seu intento.

De cara, como se diz, Indira quer instalar delegacias e centros para atender às mulheres em cada uma das regionais da prefeitura, porque atualmente só há uma delegacia e um centro especializado para atender às mulheres de nove regiões. “Uma cidade melhor para as mulheres não pode ser gerida pelos mesmos homens”, disse ela com todas as letras.

Mas, Indira não pensa só nas mulheres. Nos homens também, da Guarda Municipal. Quer aumentar o número deles para a patrulha da Lei Maria da Penha e fortalecer a Lei Morada Segura, onde vivem mulheres vítimas de violência.

Geraldo Neres Francino é o candidato a vice-prefeito na chapa de Indira Xavier. Com 61 anos de idade, ele saiu para vereador de BH, em 2020, sem sucesso.

E qual é mesmo o patrimônio declarado dela? É de R$ 592,97, referente a um depósito bancário em conta corrente. E a UP não possui nenhuma coligação ou federação.

Mas ela parece decidida mesmo é acabar com as parcerias público-privadas na educação e saúde, além de combater o analfabetismo e fazer concursos para contratar médicos.

Segundo a candidata, o que acontece hoje é que a prefeitura abriu mão de parte de gestão da saúde, e entregou para a iniciativa privada. “E a primeira coisa que nós vamos combater é exatamente as parcerias público-privadas, para que a partir daí a gente tenha uma prefeitura que volte a cuidar do sistema de saúde”, disse a candidata.

Com os seus perscrutadores olhos e ouvidos de mulher, Indira percebeu que uma das dificuldades maiores para atrair especialistas em saúde e mantê-los no serviço público é a sobrecarga e a falta de condições adequadas de trabalho.

Então, ela tratou de buscar uma maneira de solucionar a questão e se for eleita, vai contratar mais especialistas porque “se você contrata mais, diminui a quantidade de pessoas que cada equipe tem que atuar, e melhora a qualidade do atendimento”. Na verdade, segundo ela, melhora tudo.

Indira está de olho na educação das crianças e para melhorar promete contratar profissionais da área e promover o chamado reforço escolar no contraturno. “Há necessidade de fazer o concurso público da educação, ponto. Isso é uma necessidade para atender a demanda que já existe hoje”

Evidentemente, ela não se esqueceu dos trabalhadores da educação e disse que irá garantir o pagamento do piso e promete priorizar as condições de trabalho da categoria, além de zerar a fila das creches.

Ela é de opinião que a prefeitura deve ter “uma polícia comunitária” para atuar na prevenção, mediação de conflitos e atendimento às comunidades. "Desmilitarizar não necessariamente é tirar o armamento, mas obviamente que nós não defendemos uma guarda armada”.

Quando ela diz “desmilitarizar é exatamente tirar essa doutrina, que hoje tem na guarda, que é formada pela Polícia Militar, essa doutrina que olha para as pessoas como que em busca de inimigos, adversários”, ela comparou.

Indira vai disputar a eleição de outubro com a previsão de criar um banco municipal para gerenciar e movimentar a economia da capital mineira.

Atualmente, como ela explica, “a prefeitura pega os seus funcionários e coloca num banco privado” onde eles são extorquidos. Com um banco municipal, é possível “reduzir essa política de juros, você pode gerar crédito, você pode fazer empréstimo, pode movimentar a economia”, ela teorizou.

Eleita, ela irá coibir todo tipo de mineração ilegal em Belo Horizonte. E promete despoluir os córregos e rios na capital, além de criar uma empresa municipal de transportes, com uma frota própria para administrar.

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