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Plano de governo cooperativo

Plano de governo cooperativo

Carlos Viana contou com a colaboração da Fiemg e da Fecomércio, além de lideranças comunitárias, para elaborar o que fazer por BH. Ele promete inovação para dar mais dignidade à capital mineira

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04-09-2024 às 09h:03

Direto da Redação

O nome que saiu do famoso recipiente dos candidatos a prefeito de Belo Horizonte, hoje, no “papelzinho” escrito a caneta esferográfica, foi o do senador Carlos Viana (Pode). Ele é o oitavo. Com o seu jeito aberto, risonho, encarna o político tradicional, mas a origem dele – e certamente boa parte da sua vivência – está no jornalismo de televisão mais do que no impresso.

Não resta dúvida de que ele se projetou a partir da televisão tendo trabalhado em algumas delas e na cidade de Cliffside Park, Nova Jersey, nos EUA, onde atuou como editor-chefe do “National - The Brazilian Newspaper”.

Estamos falando de Carlos Alberto Dias Viana, um camarada nascido em Braúnas, município da região do Vale do Rio Doce, bacia do Rio Santo Antônio, integrante do colar metropolitano do Vale do Aço.

Para começar a carreira política, ele se filiou ao PHS, no ano de 2018, e de lá para cá passou pelo PSC, PMN, PHS, PSD, MDB, PL e, atualmente, está no Pode. Sem querer fazer trocadilho, mas fazendo, pode ser que, se for eleito prefeito quietará o facho no partido atual.

Viana foi eleito senador em 2018, na mesma ocasião em que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, se elegeu senador por Minas Gerais. É de se supor que o sonho dele sempre foi o de administrar Belo Horizonte, que bem conheceu por meio do trabalho desenvolvido na televisão.

E o que Carlos Viana vai fazer pela cidade caso seja eleito no dia 6 de outubro e confirmado no dia 27, no segundo? Pode-se dizer assim porque nenhum dos oito candidatos apresentados até agora tem, como se diz, cancha para vencer em primeiro turno – podemos até pagar a língua, mas a leitura atual é esta, haverá dois turnos para prefeito.

“BH Déficit Zero”, esta é uma das promessas do candidato, intencionado também em lançar o “Cartão do Povo” e trabalhar duro na prevenção contra enchentes, o que sempre foi um calo para as administrações passadas e a atual.

Eliminar o déficit primário das contas públicas municipais “por meio de controle inteligente, planejamento e investimento da prefeitura”.  E o “Cartão do Povo” para “proporcionar dignidade humana por meio do fornecimento de auxílio financeiro e manutenção de informações em um único cadastro”.

Em tempo de mudanças climáticas, ele está ocupado com “ações de respostas rápidas de prevenção contra enchentes e de

enfrentamento a desastres climáticos”. Esbanjando otimismo,  antecipadamente, dá boas-vindas ao que chamou de “nova Belo Horizonte, onde a inovação e a participação se encontram para propor um futuro comromisso para nossa cidade”.

O Plano de Governo é fruto de colaborações. Tem, inclusive, os dedos, senão as mãos, da Fiemg e da Fecomércio, além de lideranças comunitárias. “Foi construído com base em uma análise cuidadosa dos planos anteriores (desde 2012), garantindo que aprendemos com o passado para moldar um futuro mais brilhante”.

E nesse processo de fazimento do seu plano pôde perceber que na última dúzia de anos, analisada, a capital mineira involuiu. Na observação dele, “os problemas e as soluções planejadas no decorrer dos anos são os mesmos, porém com uma “roupagem” diferente”.

Nesse ínterim, a qualidade de vida dos belo-horizontinos foi ignorada e a cidade está, praticamente, abandonada, quem diz isso é o Carlos Viana e se ele for eleito, fará uma “gestão pública profissional” o que para ele “é a base sobre a qual alicerçamos nossas estratégias, transformando a administração municipal em um exemplo de transparência e eficiência”.

Ele quer a prefeitura não só gerando recursos, mas também “responsável pela inovação em suas práticas para oferecer resultados efetivos e positivos para todos os moradores.”

Quanto à mobilidade urbana, promete soluções “responsáveis e corajosas”. Quer resolver os problemas para dar uma fluidez melhor para o tráfego da capital. Só não explicou como ele vai fazer isso.

 

No quesito “desenvolvimento econômico”, quer uma BH “vibrante em oportunidades, que seja conhecida como A Capital da Oportunidade! Nosso plano visa atrair investimentos, apoiar o empreendedorismo, facilitar a vida do comércio e de quem empreende, além de fomentar a inovação”. E de novo ele não disse como fará essa “inovação”.

No tocante aos programas de “assistência social, criará uma rede de suporte que acolha e cuide dos que mais precisam. Nossas vilas, comunidades, aglomerados e favelas estão contempladas no Plano de Governo e fazem parte da nossa prioridade”.

Se o plano de governo por ele apresentado tiver um “balanço geral” da situação, o candidato pode (rá) apresentar ao “BH urgente” um novo programa de tv para a capital se desenvolver.

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