“BDMG Cultural” acaba, mas o motivo não é divulgado
O problema mineiro não é só em relação a qualidade do ensino educacional; agora é também cultural, com o fim do instituto, assim, de repente
27-04-2024 às 08h:28
Direto da Redação
A decisão foi: “promover a dissolução do Instituto Cultural Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais - BDMG Cultural”. Não bastasse a quase falência da Educação, em nível local e nacional, culturalmente, os mineiros vão ficar mais pobres, e um sentimento estranho de perda passa a incomodar os que são capazes de refletir e transmitir suas ideias.
A direção composta por Wagner Lenhart, Welerson Cavalieri e mais quatro representantes decretaram o início do fim do projeto e comunicaram aos funcionários.
Para evitar especulações, a direção deveria ter logo explicitado os motivos dessa decisão, o que soa como falta de atenção ao público. Ainda mais porque vivemos numa época em que as pessoas se mostram desesperançosas em relação às coisas do dia a dia.
Apanhados de surpresa – estava prevista uma exposição individual de Iago Marques – artistas estão prometendo fazer mobilizações.
É possível que parte das competências do instituto seja assumida pela Fundação de Artes de Ouro Preto (FAOP), unidade da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult),
Criado na administração de Carlos Alberto Teixeira de Oliveira, em 1988, o instituto se consolidou como meio de fomentar, registrar e divulgar processos culturais no Estado.
Quem participou da inauguração vai ser recordar de que foi com uma exposição de obras de Alberto da Veiga Guignard e apresentações do Coral Lírico de Minas Gerais e Grupo Uakti. São 13 os funcionários do BDMG Cultural.
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