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Projeto “Encontro Marcado com Fernando Sabino”

Projeto “Encontro Marcado com Fernando Sabino”

A missão é disseminar o “amor pela leitura” de livros impressos, o que poderá ser uma maneira de salvar as nossas crianças e jovens da escravidão do celular

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25-04-2024 às 09h:07

Direto da Redação

É raro um jornalista mineiro profissionalmente nascido na década de 1960/70, que não tenha trabalhado no Diário de Minas, na versão impressa em papel jornal. A gente está conversando com um jornalista de mais tempo de carreira, e, de repente, ele se recorda de ter trabalhado no DM e, então, a conversa espicha.

É o que aconteceu com o jornalista pernambucano, nascido na bela Recife (PE), mas há anos em Belo Horizonte, Luís Carlos Brito Lopes um dos integrantes do projeto “Encontro Marcado com Fernando Sabino”, dedicado a disseminar “o amor pela leitura e a literatura como mãe de todas as outras”.

O Luís (observem que é Luís com acento e “s”) trabalhou no Diário de Minas impresso, no tempo administrado pelo ex-prefeito Jorge Carone e o filho Marco Aurélio. Aos 76 anos, depois de uma carrada de experiência em comunicação, tendo feito a campanha de políticos conhecidos, Luís está envolvido com a missão de disseminar o hábito de leitura.

Em uma época como a que vivemos, na qual as crianças e os adolescentes principalmente estão absortos com a informática e o celular, é fundamental disseminar o hábito da leitura de livros impressos, o que deve ser feito tanto em casa como nas escolas.

E segundo disse Luís, é justamente o que faz o projeto, há 19 anos. Leva o incentivo à leitura às escolas da rede pública, a fim de alcançar o público infanto-juvenil, fase da vida na qual em se plantando tudo dá.

Belíssimo o trabalho, só que como projeto que necessita de subsídios para prosseguir com a mesma regularidade de sempre, é o que está faltando no momento, e Luís se mostra um tanto preocupado.

Ele afirma que “promessas há várias” e acredita que tudo se realizará adiante, mas o problema é o dia a dia. O detalhe é ser este o projeto mais longevo de incentivo à leitura.

As incursões aos estabelecimentos de ensino da Rede Pública não acontecem assim, de uma vez, em um dia só. Dura de seis meses a um ano, com acompanhamento minucioso, o que, certamente, cria nos jovens o hábito salutar da leitura de livros.

Se em passado nem tão longínquo ao tomar um ônibus lotação em Belo Horizonte se podia deparar com várias pessoas lendo livros, atualmente, a maioria está ligada ao celular, que a cada dia mais, vai se incorporando principalmente nos jovens, o que poderá funcionar como uma bomba-relógio.

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