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Duas sessões gratuitas de "U ômi qui casô cua mula"

Duas sessões gratuitas de "U ômi qui casô cua mula"

Em Montes Claros, onde o filme foi gravado pela câmera do jornalista e cineasta Eduardo Brasil. A primeira exibição será às 18h30 e a outra às 20h30 de sexta-feira, 23.

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19-02-2024 às 09h:19

Eduardo Brasil*

Mais uma vez "Us catrumanus" terão a oportunidade de exibir o filme "U ômi qui casô cua mula", em Montes Claros. Será nesta sexta-feira 23, em duas sessões (18h30 e 20h30) no teatro do Conservatório Estadual Lorenzo Fernandez, com entrada franca atendendo ao edital municipal do Pró-Cultura.

O filme, produzido com recursos próprios, já exibido em Belo Horizonte, no Cine Santa Tereza, tem 1h12 de duração. É uma comédia baseada na poesia de cordel de Téo Azevedo, escrita e dirigida pelo jornalista Eduardo Brasil. Foi totalmente produzido por atores e técnicos montes-clarenses e rodado no sertão do norte de Minas, nas regiões rurais de Alto Belo (Bocaiúva) e Guaraciama. Narra a situação de um caipira isolado na roça, Zé do Jegue, que decide procurar uma companheira, mas acaba se apaixonando por uma mula. Ignorante e de alma pura, o catrumano se vê de repente confrontando, sem saber, princípios religiosos. É acusado de zoofilia, expressão que jamais ouvira da boca de alguém. Mas o Capeta Catrumano, num sonho, o incentiva a seguir em frente com o amor pelo animal.

"Us Catrumanus" é um grupo de atores oriundos do teatro de Montes Claros. Incipientes em cinema, mas que tomaram para si a missão - que consideram uma façanha - de levar às telas o primeiro longa-metragem genuinamente produzido por montes-clarenses. Segundo eles, além da formidável experiência de fazerem cinema, o resultado final foi gratificante. O filme agradou a um bom público nas temporadas anteriores. "A expectativa é de que nesta, uma boa plateia se repita. Existem pessoas que gostaríamos que vissem nossa produção, afinal, é um produto inédito. Agentes culturais, cineastas, músicos, o filme também tem sua porção musical, enfim, pessoas que podem artísticamente avaliar e valorizar o trabalho. Infelizmente não o assistiram nas dez sessões que já fizemos na cidade", dizem eles, acreditando que "desta vez, virão".

Entendem que cinema em um ponto é como teatro. Ambos não existem sem plateias.

*Eduardo Brasil é jornalista, radialista e cineasta

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