13-02-2024 às 19h:19

Direto da Redação

Querer falar de cada um dos mais de 500 blocos de carnaval deste ano, 29% a mais do que no ano passado, é preciso ter quase o dom da ubiquidade, que é o de estar em todos os cantos ao mesmo tempo. Mesmo porque também é preciso que cada um deles tivesse criatividade suficiente para toda mão apresentar uma novidade.

Porque, dizer que este ou aquele bloco encheu a todos de alegria logo ao sair às ruas é redundância porque eles estão ali é para isso mesmo e essa sensação tem o condão de contagiar outras pessoas e assim vai a fama do Carnaval de Belo Horizontes crescendo e alcançando espaço em jornais do mundo.

Evidentemente que essa visibilidade faz bem à cidade que uma década atrás era avessa ao carnaval ou os administradores não tinham a criatividade dos de agora, porque de fato o Carnaval cresceu assustadoramente e isso renderá frutos para o ano que vem.

O importante a essa altura é haver recurso para investimento, já que a Secretaria de Turismo de Belo Horizonte está com planos factíveis para aumentar o número de turistas a Minas Gerais nos próximos anos.

Quanto ao Carnaval, BH não precisa provar mais nada do que já provou, e tornou-se um dos maiores do Brasil. E o detalhe importante é a característica da cidade, cujo carnaval é nas ruas e nas praças, o que torna a manifestação popular mais popularizada ainda.

Seria ótimo se os mineiros, pelo menos, tivessem o costume de reunir multidões também para cuidar das iniciativas políticas que dizem respeito aos interesses da sociedade, como Educação, Saúde, Segurança e Moradia.

Enquanto assim as coisas continuam do modo como se apresentam, se é tempo de carnaval, a juventude, que segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) vai até os 60 anos, se diverte desse jeito nesses tempos tão bicudos.

Mas a essa hora muitos já estão sofrendo da síndrome da Quarta-feira de Cinzas, porque o embalo não dura o mês inteiro. De amanhã em diante é que Minas e o Brasil começam de fato a funcionar.