12-02-2024 às 20h:26

Direto da Redação

Esta foi uma segunda-feira, 11, atípica. Aquela clássica segundona que muitos deploram em um domingo só em pensar que no dia seguinte vai ter de voltar a trabalhar, isto não aconteceu, porque é Carnaval.

O que mais foi visto nas ruas de Belo Horizonte, a manhã inteira e muito mais no período da tarde, foi jovens de bermuda ou short – uns e umas, quase nus – rumando para a concentração do seu bloco, mas tudo dentro de um normalidade aparente, isto é, sem tumultos, mas também sem aquela alegria extravagante.

No Centro da cidade, na Avenida Álvares Cabral, em frente ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, foi ponto de concentração de um bloco. Cheio de jovens e muitos deles nem sabiam qual era o nome, e estavam ali porque é Carnaval.

A Rua da Bahia também foi caminho para foliões de todo tipo. Até próximo do prédio da Secretaria da Fazenda o trânsito de carros era proibido. Liberada estava a Avenida Bias Fortes, entrando na Rua da Bahia em diante.

Enquanto isso, a Praça da Liberdade fervilhava de foliões, com muita gente sentada nas escadarias de prédios históricos, cada um com o seu copo na mão. Enquanto isso, os vendedores ambulantes se desdobravam para vender a sua água ou a bebida alcoólica.

O importante e deve ser destacado, aqui, é que o Carnaval de Belo Horizonte está ganhando repercussão nacional internacional pela singularidade de uma folia de rua, sem a comodidade e a privacidade de camarotes como os do Rio de Janeiro, que causam divisões.

Se nesta segunda-feira a temperatura do Carnaval está quente, mais acalorada será nesta terça-feira porque tudo irá acabar na quarta e é quando afinal os País começa de fato a funcionar.

Com chuva ou sem chuva, os foliões estão cheios de entusiasmo para pularem e cantarem.