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Empresas que dão bons exemplos de investimento no social onde possuem sedes

Empresas que dão bons exemplos de investimento no social onde possuem sedes

A Gerdau e a Sigma Lithium são duas delas. Empresários conscientes e dotados de bons princípios podem contribuir para melhorar a realidade de seus futuros consumidores

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24-08-2023 às 10:25h

Direto da redação

Em meio à seara econômica do País acontecem ações interessantes que podem estimular as pessoas a fazerem uma série de reflexões. Desta feita, vamos tomar o programa “Reforma que transforma”, encetado pela empresa Gerdau, que do ano passado para cá reformou 900 casas e mais de 2,9 mil pessoas foram contempladas com essa ação social.

É nesse ponto em que o leitor, junto conosco, deve fazer a reflexão. Se a Gerdau pode fazer uma ação dessa, que significa gasto de R$ 40 milhões, como divulgou, para atingir 13 mil moradias ao final, outras empresas poderiam estar fazendo algo semelhante, com vista à melhoria da vida das pessoas, nas áreas onde se encontram instaladas.

À medida que a vida das pessoas vai melhorando, os empresários incluem os beneficiados por suas ações sociais ao mercado consumidor e eles ficarão até mais ricos ainda. Afinal, para fazer a roda rodar é necessário haver gente consumindo. Quem não está em condição, não consome e em contrapartida, o empresário perde oportunidade de vender mais o seu produto.

O Diário de Minas simplesmente noticiar esse programa da Gerdau é uma coisa, mas levar as pessoas a refletirem sobre a questão é outra bem diferente porque humanizar o regime capitalista é possível, desde que os empresários, principalmente aqueles que podem e nada fazem, sigam exemplos da Gerdau, que produz aço.

Outra empresa que tem demonstrado reconhecer a necessidade de investir no social, é a canadense Sigma Lithium, que mantém planta nos municípios de Itinga e Araçuaí, no Vale do Lìtio, Vale do Jequitinhonha (MG), onde se fixou há dez anos.

A Sigma, ao invés de fazer o que a maioria das empresas fazem ao explorarem as riquezas da região sem uma contrapartida justa, ela adotou ações que visam a melhoria de vida das mulheres e dos camponeses da região, e ainda fez mais, criou o “Instituto do Lítio Verde” e um fundo perpétuo para todo o Vale do Jequitinhonha.

São ações desse tipo que as populações precisam aprender a exigir dos empresários, porque a maioria deles pensa só nos lucros e não se importam com as questões sociais dos lugares onde exploram as riquezas.

Ninguém dotado de juízo na cabeça vai tentar impedir que as riquezas minerais de Minas Gerais sejam exploradas. Mas as populações das áreas impactadas devem se conscientizar e aprender a reivindicar uma contrapartida justa.

A expectativa é a de que outras grandes empresas passem a adotar os exemplos sociais e assim possam experimentar a experiência de crescer ainda mais ao descobrir que, de fato, a “Lei do Retorno” funciona, é cósmica, quanto mais alguém der de si principalmente ou alguma coisa mais recebe.

Alberto Sena Batista

Editor Gerral do Diário de Minas

 

Imagem da Galeria Planta de produção e beneficiamento de L
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