Pais de crianças na faixa de idade de 1 a 4 anos precisam levar filhos para receberem vacina contra paralisia infantil
Infectopediatra revela o temor da volta de casos graves da doença devido a negligência de pais que resistem levar os filhos ao centro de saúde para receberem a vacina contra poliomielite
Direto da Redação
13-10-2022
1h:45
O que precisavam saber os pais de crianças na faixa de idade de 1 a 4 anos, que ainda não levaram os seus filhos ao centro de saúde mais próximo para receberem vacina contra poliomielite, a famigerada paralisia infantil, é o que diz o infectopediatra Marcelo Otsuka, coordenador do Comitê de Infectologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). Ele explica os casos graves da doença é que foram erradicados, entretanto, o vírus da doença continua a existir em sua forma selvagem. É encontrado em rios em muitos lugares do mundo
O Diário de Minas se ocupa com essa questão e chama a atenção dos pais que porventura estão negligenciando a vacinação dos seus filhos porque amanhã, por mal dos pecados, como se diz, um filho vier a ser acometido da doença, o remorso será grande no seu bestunto e no coração.
A expectativa do Ministério da Saúde era vacina 95% do público infantil específico, em nível nacional, mas até então, em Belo Horizonte, alcançou 74% das mais de 104 mil crianças das crianças na faixa de idade estipulada.
O temor maior é da volta dos casos mais grave da doença, como alerta o infectopediatra.
Difícil é saber exatamente o que acontece que os pais não estão correspondendo aos apelos do Ministério da Saúde. Se não existisse vacina, a essa altura estaríamos ouvido um clamor de cobranças.
Será que os pais negligenciam a vacinação porque não acreditam no poder benéfico delas ou que acham ser ela maléfica, podendo fazer o filho ou a filha se tornar “um jacaré” como disse um inominável?
Ou será que as informações não estão chegando a esses pais porque eles vivem tão isolados que nem sabem da ocorrência de vacinação em massa de crianças na faixa de idade de 1 a 4 anos.
Será que para esses precisa enviar sinais de fumaça, como faziam os índios norte-americanos vistos nas telas de cinema?
Os técnicos em saúde aproveitaram até das comemorações do Dia das Crianças para vaciná-las e ainda assim os índices não cresceram como se deve.
Sem uma cobertura vacinal adequada, o vírus da poliomielite torna-se mais um problema de saúde pública a se somar aos demais. E a população fica sujeita a desenvolver uma doença grave. Muito provavelmente já temos o vírus circulando no esgoto, por exemplo, como alerta o especialista e há o receio de que a doença volte.