
28-07-2025 às 08h28
Eng. Sebastião Carlos Martins *
Com a aproximação da COP30, o Brasil se encontra diante de uma oportunidade ímpar para liderar a transição energética na América Latina e alavancar projetos que aliam desenvolvimento socioeconômico, inovação e descarbonização. Estudo recente conduzido pela DBEST PLAN, empresa especializada em viabilidade econômica de projetos sustentáveis, revela que o país possui todas as condições para transformar resíduos em riqueza, substituindo combustíveis fósseis por alternativas limpas, rentáveis e socialmente justas.
Segundo o engenheiro Sebastião Carlos Martins, CEO da DBEST PLAN, os produtos estratégicos da nova economia verde — como o hidrogênio de baixo carbono, o biodiesel a partir de resíduos urbanos, o etanol de segunda geração (2G), o Sustainable Aviation Fuel (SAF), energia elétrica e os fertilizantes organominerais — podem não apenas reduzir drasticamente as emissões, mas também promover o agronegócio, valorizar cadeias produtivas locais e fortalecer a segurança energética nacional.
- Resultados que impressionam
A DBEST PLAN apresenta números robustos que comprovam a rentabilidade dos projetos analisados com ferramentas de ponta, como a Simulação de Monte Carlo, permitindo incorporar riscos e incertezas de mercado na projeção dos resultados financeiros. Eis alguns destaques:
- Biodiesel a partir de RSU (2.300 ton/dia)
- Investimento: US$ 171,93 milhões
- TIR: 28,5%
- Payback: 6,17 anos
- Receita adicional com alimentos e créditos de carbono
- Etanol 2G (500 ton/dia de biomassa de cana)
- Investimento: R$ 500 milhões
- TIR com isenção fiscal: 18%
- TIR sem isenção: 6,92%
- VPL sem isenção: R$ -710 milhões (negativo)
- Energia excedente e créditos de carbono elevam a atratividade apenas se houver incentivos
- SAF + óleo bruto via gaseificação de RSU (500 ton/dia)
- Investimento: R$ 1 bilhão
- TIR no Brasil: 21,63% | no Paraguai: 25,63%
- Receita por litro de SAF: R$ 9,00
- Payback inferior a 7 anos
- Energia elétrica via URE (180 ton/dia)
- Investimento: R$ 23,9 milhões
- TIR com crédito de carbono: 49,24%
- Payback: 3,27 anos
Esses dados evidenciam que, quando bem estruturados, os projetos sustentáveis deixam de ser apenas ideais ambientais e tornam-se negócios financeiramente sólidos — prontos para captação de investimentos nacionais e internacionais.
- Lições dos fracassos internacionais
Enquanto o Brasil se prepara para avançar, experiências internacionais mostram que boas intenções e tecnologia de ponta não bastam. A norte-americana Fulcrum BioEnergy, por exemplo, e a brasileira Raízen enfrentaram sérios reveses em seus projetos de etanol celulósico. Apesar de contarem com tecnologia de última geração, ambos fracassaram por não adotarem metodologias robustas de avaliação econômico-financeira com base em incertezas reais do mercado.
Estudos independentes conduzidos pela DBEST PLAN revelam que o projeto de etanol 2G da Raízen estava, de fato, fadado ao fracasso desde sua concepção. A análise demonstrou que, sem isenções e incentivos fiscais, o empreendimento apresentaria um Valor Presente Líquido (VPL) negativo de aproximadamente R$ 710 milhões, o que o tornaria economicamente inviável. Tais perdas poderiam ter sido antecipadas com o uso de ferramentas como a Simulação de Monte Carlo, que permite projetar o desempenho financeiro sob cenários realistas de risco e volatilidade.
É justamente nesse ponto que a DBEST PLAN se diferencia: ao incorporar análises probabilísticas detalhadas, a empresa garante previsibilidade e segurança aos investidores, antecipando variações críticas de preço, produtividade e tributos que podem inviabilizar projetos.
- A hora de agir é agora
Com mais de R$ 200 bilhões já comprometidos pelo BNDES para a transição energética, o Brasil pode acelerar a implementação dessas soluções, especialmente se a COP30 servir de palco para a consolidação de compromissos, políticas públicas e parcerias público-privadas.
“A tecnologia existe, os resíduos são abundantes, os mercados estão prontos. O que falta é transformar boas ideias em projetos bancáveis, seguros e sustentáveis. E é exatamente isso que estamos oferecendo”, afirma o engenheiro Sebastião Martins.
- Vídeos da DBEST PLAN
Energia limpa como vetor da transição energética: entenda os benefícios em vídeos exclusivos da DBEST PLAN
Objetivando levar ao leitor uma compreensão clara e acessível sobre os benefícios da energia limpa como vetor central da transição energética no Brasil, a DBEST PLAN desenvolveu uma série de vídeos explicativos que abordam, de forma didática e técnica, os principais projetos em análise no país — incluindo biodiesel, etanol de segunda geração (2G), SAF, geração elétrica via RSU e fertilizantes organominerais.
Cada vídeo traz, de forma objetiva:
- As vantagens econômicas, sociais e ambientais de cada tecnologia;
- A viabilidade dos projetos com base em análises de risco e retorno realistas;
- Os cenários comparativos com e sem incentivos fiscais;
- Os diferenciais metodológicos da DBEST PLAN, como o uso da Simulação de Monte Carlo para garantir segurança aos investidores;
- A oportunidade estratégica que a COP30 representa para viabilizar investimentos e políticas públicas voltadas à nova economia verde.
Os vídeos são direcionados a investidores, formuladores de políticas públicas, instituições financeiras e à sociedade em geral, e reforçam o papel do Brasil como protagonista da transição energética global.
- Simulação de Monte Carlo
- CEO da Dest Plan
- Hidrogênio de baixo carbono
- Biodiesel
- Sustainable Aviation Fuel (SAF)
- Fertilizantes organominerais
- Energia Elétrica versos Hidrogênio Verde
- Racionalidade econômica com impacto social
Além dos ganhos ambientais, os projetos modelados pela DBEST PLAN incluem benefícios sociais diretos, como a geração de empregos, fornecimento de alimentos a preços acessíveis, valorização de catadores e inclusão de municípios sem aumento de gastos com destinação de lixo.
Segundo o estudo, o sucesso da transição energética exige mais que discursos — requer visão estratégica, modelos econômicos bem estruturados e segurança para investidores. E é nesse ponto que a DBEST PLAN se destaca, oferecendo análises aprofundadas, cenários de risco e validação para inclusão em programas como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e iniciativas de reindustrialização verde.
- Conclusão Estratégica
A transição energética exige não apenas inovação tecnológica, mas sobretudo racionalidade econômica e segurança financeira. Para que projetos de biodiesel, etanol, hidrogênio verde, SAF e fertilizantes avancem, é essencial que:
- Sua rentabilidade seja comprovada com ferramentas modernas;
- O risco seja mensurado com realismo;
- As decisões sejam pautadas em dados confiáveis.
A DBEST PLAN é a parceira ideal para liderar esse processo, fornecendo visão estratégica, precisão técnica e segurança econômica para investidores, governos e instituições multilaterais.
Eng. Sebastião Carlos Martins
Engenheiro Eletricista – UFRGS
Especialista em infraestrutura e energia limpa
Contato: scm.sistemas@gmail.com
“O Eng. Sebastião Martins atua na vanguarda da produção de energia limpa como instrumento estratégico para acelerar a transição energética do Brasil, promovendo justiça econômica, segurança política e inclusão social por meio de soluções viáveis e sustentáveis.”
DBEST PLAN: Engenharia Econômica para a Transição Energética https://share.google/nFc9G36BAi0F1InzJ