1°-01-2025 às 08h58
Marcelo Barros*
O ano de 2024 foi marcado por desafios significativos e conquistas expressivas para as Forças Armadas e instituições de segurança pública do Brasil. Em um cenário global instável, com tensões econômicas, conflitos internacionais e ameaças cibernéticas cada vez mais sofisticadas, as forças brasileiras mantiveram-se firmes na garantia da soberania nacional e segurança interna.
Entre os principais destaques do ano, operações conjuntas de combate ao tráfico de drogas e armas reforçaram a atuação das Forças Armadas nas fronteiras terrestres e marítimas. A Marinha do Brasil intensificou a fiscalização das águas jurisdicionais, protegendo a Amazônia Azul, enquanto o Exército Brasileiro fortaleceu a presença em regiões de fronteira por meio de operações como a Ágata. Já a Força Aérea Brasileira aprimorou o monitoramento do espaço aéreo, coibindo invasões e voos não autorizados.
O avanço tecnológico também foi um ponto forte em 2024. Investimentos em sistemas de monitoramento, inteligência artificial e projetos estratégicos, como o submarino de propulsão nuclear Alte Álvaro Alberto e os caças Gripen NG, trouxeram modernização e maior poder dissuasório às Forças Armadas.
Na segurança pública, operações integradas entre polícias federal, estaduais e municipais demonstraram eficácia no combate ao crime organizado. Contudo, a violência urbana, o avanço das facções criminosas e os desafios no controle das fronteiras permanecem como obstáculos importantes para 2025.
As perspectivas para o próximo ano incluem a continuidade da modernização das Forças Armadas, a ampliação de parcerias internacionais estratégicas e a integração tecnológica entre os órgãos de segurança pública. Ferramentas como big data e inteligência artificial deverão desempenhar papéis cruciais na antecipação e no combate às ações criminosas.
No cenário internacional, a participação ativa do Brasil em organismos multilaterais e o fortalecimento das relações com parceiros estratégicos serão essenciais para manter a estabilidade regional e ampliar a presença brasileira no contexto global.
Com resiliência, planejamento estratégico e investimento contínuo, o Brasil seguirá focado no compromisso inabalável com a soberania nacional, a proteção das fronteiras e a segurança de sua população.
*Marcelo Barros é jornalista graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá