Inteligências auto programáveis através das próprias experiências. CRÉDITOS: Divulgação
“A questão não é se as máquinas pensam, mas se os homens o fazem.”
(Alan Turing – O pai da computação moderna)
30-01-2025 às 08h39
Raphael Rodrigues*
A psicologia explica que a maior parte das reações que apresentamos aos
acontecimentos de nossa rotina são automáticas. Skinner, apontou que conforme
as consequências de nossos comportamentos são reforçadas, estes
comportamentos tendem a se repetirem automaticamente em situações
parecidas. Freud também desenvolveu um conceito para explicar esse fenômeno,
que ele chamou de repetição.
Em resumo, nós passamos por uma situação nova, apresentamos um
comportamento em resposta a esta situação e, se o que fizemos foi satisfatório
para o contexto, nosso cérebro aprende e armazena essa informação para usar
numa próxima vez.
Basicamente, nós somos o que nós mais tememos que aconteça com a I.A.:
Inteligências auto programáveis através das próprias experiências, que andam por
aí tomando decisões, muitas vezes, questionáveis. O que me traz à reflexão de que
na verdade o maior perigo da I.A. não é que ela domine o mundo, mas que o faça à
nossa imagem.
Raphael Rodrigues é Filósofo, Terapeuta e Graduando em Psicologia.
